© José Adelino Maltez, Crónica do Pensamento Político, editada em Dili, na ilha do nascer do sol, finais de 2008
1552: Ivan IV conquista Kazan
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Henrique II, Valois, rei de
França (1547-1559) Eduardo VI, rei de Inglaterra (1547-1553).
Carlos I de Espanha, imperador do Sacro Império (como Carlos V); rei de Aragão a partir de 1516; regente de Castela em nome da mãe entre 1516 e 1555 e rei de jure entre 1555 e 1556; unifica as duas coroas e torna-se o primeiro rei de Espanha (1555-1556) | ||
Criação de um colégio de jesuítas em Viena. Guerra de Carlos V contra a França (1552-1556), aliada a príncipes alemães. Trégua entre a França e o Papa Tratado de Chambord, aliança dos protestantes com Henrique II. Maurício do Saxe separa-se de Carlos V e ocupa Augsburgo e o Tirol, na chamada rebelião de Moritz. Henrique II alia-se a Maurício de Saxe e aos príncipes protestantes alemães, em troca de três bispados (Metz, Toul, Verdun). Tratado de Passau dá liberdade de religião aos luteranos (2 de Agosto). Conquista de Kazan. 150 000 homens em armas e 150 canhões manejados por peritos alemães. Vai construir, em comemoração, a Igreja de S. Basílio, na Praça Vermelha de Moscovo. Começa a controlar o Volga e as praias do Cáspio.
Guerras dos russos contra os tártaros Conquista de Kazan em 1552 por Ivan, o Terrível; conquista de Astrakan em 1556. |
Reinado de D. João III Morte de S. Francisco Xavier* nas praias de Sanchuam (3 de Dezembro). Abrem em Lisboa duas escolas públicas da Companhia de Jesus. Cochim é assaltada mas resiste. Naufrágio de Manuel de Sousa Sepúlveda, nas costas do Natal Aprovação régia do primeiro Regimento da Inquisição (3 de Agosto). Convenção entre D. João III e Carlos V contra os piratas franceses e turcos. Casamento de Dona Joana, filha de Carlos V, com o Infante D. João, filho de D. João III. (5 ou 7 de Dezembro). Gaspar da Viega descobre os rios Quama, em Moçambique, na procura de ouro. Início da organização municipal de Malaca. D. Pedro Fernandes Sardinha, o primeiro bispo da Baía, embarca para o Brasil. |
Bartolomeu de
Las Casas,
Historia General de las Índias,
Sevilha, 1552.
Covarrubias, Variae ex jure pontificio, regio, et caesareo resolutiones, Salamanca, 1552 João de Barros, Décadas da Ásia, em 1552, 1553 e 1563. A região a que os geógrafos propriamente chamam Índia, é a terra que jaz entre os dois ilustres e celebrados rios Indo e Gange, do qual Indo ela tomou o nome, e os povos do antiquíssimo reino Deli, cabeça por sítio e poder de toda esta região, e assim a gente Pársea a ela vezinha, ao presente por nome próprio lhe chamam Indostão. E segundo a delineação da tábua que Ptolomeu faz dela, e mais verdadeiramente pela notícia que ora com o nosso descobrimento temos, por excelência bem lhe podemos chamar grão Mesopotâmia. Porque, se os gregos deram este nome que quer dizer “entre os rios” àquela pequena parte da região Babilónica que abraçam os dois rios Eufrates e Tigres; assim pela situação desta entre as correntes dos notáveis Indo e Gange, que descarregam e vazam suas águas em o grande oceano oriental, por fazermos diferença dela mais notável do que se faz em dizer Índia dentro do Gange, e Índia além do Gange, bem lhe podemos chamar a grão Mesopotâmia, ou Indostão, que é o próprio nome que lhe dão os povos que a habitam e vizinham, por nos conformarmos com eles. Anónimo espanhol, Lazarillo de Tormes. António Leitão, reitor da Universidade de Paris, 1552-1553. Caldeus da Mesopotânia abandonam o nestorianismo e submetem-se a Roma. |
© Editado por José Adelino Maltez em Dili, Universidade Nacional de Timor Leste, ano de 2008 |
Última revisão:15-02-2009