1616: Fernando Alvia de Castro e a razão de Estado

Jaime Stuart, como Jaime I, rei de Inglaterra (1603-1625)

Imperador Matias (1612-1619)

Cidades holandesas que admitem Judeus passam a exigir que estes usem distintivo (17 de Março).

Prisão de Condé (1 de Setembro).

Richelieu entra para o Conselho como secretário de Estado dos negócios estrangeiros e da guerra (20 de Novembro).

Acordo de Gratz entre os diversos ramos da família Habsburgo.

França Richelieu domina a França até 1642. O seu projecto é claro: mettre la France en tous lieux où fut la France. O principal adversário é a Espanha que, dentro daquilo que Paris considera os limites naturais da França ocupava a Flandres, o Luxemburgo e o Franco-Condado

Luís XIV, que os holandeses alcunham como devorador de países e de Estados a torto e a direito ensaia o imperialismo francês. Primeiro, usa Mazarino. Depois da morte deste proclama-se o seu próprio Primeiro-Ministro, não tarda que como rei-sol proclame que l'état c'est moi. Com ele Colbert

Reinado de Filipe III (II)

Ataques ingleses a Cochim.

O Amazonas torna-se domínio português. Construção da fortaleza do Presépio.

Frei Bernardo de Brito é nomeado cronista-mor da Torre do Tombo.

Luís Mendes de Vasconcelos, governador de Angola (1616-1621).

Galileu é proibido de ensinar pela Inquisição.

Papa declara a teoria de Copérnico falsa e errónea (5 de Março).

Morre Cervantes* (22 de Abril).

Fernando Alvia de Castro, Verdadera Razón de Estado. Discurso Político, Lisboa. Considera que es la materia de Estado un profundissimo mar, en qui ni ay arte que la comprehenda ni ciencia que la enseñe. A política é vista como um quartum genus, ao lado da ciência, da arte e da prudência. É também autor de Aphorismos e Exemplos Políticos e Militares. Sacados de la Primera Decada de Juan de Barros (Lisboa, Pedro Craesbeeck, 1621).

Vanini, Os Segredos da Natureza. O autor será condenado à fogueira em Toulouse.

Morte de Diogo do Couto.

São Francisco de Sales, Traité de l’Amour de Dieu

Última revisão:15-02-2009