José Adelino Maltez, Tópicos Jurídicos e Políticos, estruturados em Dili, na ilha do nascer do sol, finais de 2008, revistos no exílio procurado da Ribeira do Tejo, começos de 2009

 

Intelectuais

·Julien Benda, La Trahison des Clercs, 1927.

·Georges Bernanos, La Grande Peur des Bien-Pensants, 1931.

·Marcel Aymé, Le Confort Intellectuel, 1949.

·R. Aron L’Oppium des Intelectuels, Paris, Éditions Calmann-Lévy, 1955.

·Gella, A., The Intelligentsia and the Intelectuals. Theory, Methode and Case Study, Newbury Park, Sage Publications, 1976.

·Penna, José Osvaldo Meira, O Dinossauro. Uma Pesquisa sobre o Estado, o Patrimonialismo Selvagem e a Nova Classe dos Intelectuais e Burocratas, São Paulo, T. A. Queiroz, 1988.

·Bourricaud ¾      Le Bricolage Idéologique. Essai sur les Intellectuels et les Passions Démocratiques, Paris, Presses Universitaires de France, 1980.

·Debray, Régis, Le Pouvoir Intellectuel en France, Paris, Ramsay, 1979.

·Huzbar, G. B., ed., The Intellectuals. A Controversial Portrait, Glencoe, The Free Press of Glencoe, 1960.

·Makhaiski, Jan Waclay, Le Socialisme des Intellectuels [ed. orig. 1900], trad. fr., Paris, Éditions du Seuil, 1979.

·Molnar, Thomas, The Decline of Intellectuals, Cleveland, Meridian, 1961.

·Parker, E., Les Dictatures de l’Intelligentsia, Paris, Presses Universitaires de France, 1987.

 Intellectuels A expressão foi consagrada durante o caso Dreyfus, principalmente quando em 14 de Janeiro de 1898 surgiu o Manifeste des Intellectuels, dinamizado por Clemenceau e publicado no jornal L'Aurore, depois do aparecimento do J'Accuse de Zola. Entre os subscritores, para além de Zola, os Halévy, Anatole France, Léon Blum e Marcel Proust. Já antes Henry de Bérenger (1867-1952) tinha falado em L'Aristocratie Intelectuelle, 1895, repetindo o modelo em La France Intelectuelle, de 1899. Contra a posição dos dreyfusards, logo se levanta uma corrente nacionalista liderada por Maurice Barrès. Segue-se Charles Péguy, em 1906, nos Cahiers de la Quinzaine, falando na dominação do partido intelectual. Uma perspectiva também assumida por sindicalistas revolucionários como Georges Sorel e E. Berth. Esta perspectiva retoma algumas linhas dos philosophes da république des lettres, conforme havia sido enunciada por D’Alembert, bem como algo das teses de Saint-Simon sobre os savants. Tal como a corrente contrária retoma a perspectiva de Burke, quando criticava o factos dos homens de letras se tornarem políticos, formando uma cabala filosófica e literária destinada a monopolizar a opinião pública. Da mesma forma, Alexis de Tocqueville, em 1856, critica nos intelectuais políticos a sua falta de experiência e a sua tendência para propalarem ideias gerais que levam a extremismos simplistas.

 

Intelectuais Orgânicos Segundo Antonio Gramsci vai teorizar como a necessidade de uma prévia conquista do poder cultural, através dos intelectuais orgânicos, antes da tomada do poder político

 

© José Adelino Maltez

 

Última revisão:12-04-2009

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