1946
 

Entre o marxismo existencialista e o personalismo

 

 

No plano das ideias, no ano da morte de Keynes, Haushofer, Drieu la Rochelle e Rosenberg, refira-se que em França, onde De Gaulle se demite da chefia do governo (20 de Janeiro), Aron reflecte sobre L’Homme contre les Tyrans, Sartre publica L’Existencialisme est un Humanisme, Jacques Maritain lança La Personne et le Bien Commun, Jean Lacroix (1900-1986) teoriza Marxisme, Existentialisme et Personnalisme, e Emmanuel Mounier emite o manifesto Qu’est ce que le Personallisme?, bem como o Traité du Caractère, enquanto se torna um êxito editorial a obra do antigo comunista húngaro Arthur Koestler (1905-1983) Le Zero et L’Infini, obra originariamente publicada em inglês, em 1941, onde se denunciam os processos de Moscovo e as purgas do estalinismo.

Outras ideias começam a divulgar-se, como o interaccionismo simbólico do norte-americano George Herbert Mead (1863-1931), em Mind, Self and Society, reeditado pela Universidade de Chicago. Merece também destaque o brasileiro Josué de Castro que, em 1946, edita a sua Geografia da Fome. Ernst Cassirer lança em Yale The Myth of the State e Robin Georege Collingwood (1899-1943) teoriza The Idea of History,

 

 

©  José Adelino Maltez, História do Presente (2006)

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