1969
 

Janeiro
Ian Palach, na praça de S. Venceslau

 

Golpe no Congo-Braza (1 de Janeiro). Afastado Massemba Débat, subindo ao poder o major Marien N'Gouabi, representante da ala esquerdista do Exército, criando-se o Partido Congolês do Trabalho (PCT), marxista-leninista. Em 1973 já surge uma República Popular

Espanha cede o enclave de Ifni a Marrocos (4 de Janeiro)

Checoslováquia: Jan Palach imola-se pelo fogo em Praga (16 de Janeiro).

Abertura da conferência de Paris sobre a paz no Vietname (18 de Janeiro)

EUA: Nixon toma posse (20 de Janeiro)

Velada pela paz em São Domingos (1969) Um grupo de católicos, opositores do salazarismo, organiza na Igreja de S. Domingos em Lisboa, na noite do começo do ano, uma velada pela paz a que aderem cerca de dez de sacerdotes e centena e meia de leigos. Lança-se então a célebre Cantata da Paz, do vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar. Nesse mesmo dia é distribuído à porta das igrejas do Porto um documento de reflexão doutrinária sobre a matéria, intitulado Porquê o Dia Mundial da Paz?

Turbulências oposicionistas – Os funerais de António Sérgio assumem-se como manifestação oposicionista (25 de Janeiro).

Comemorações do 31 de Janeiro no Porto, com discurso de Mário Soares no Coliseu. Um grupo de jovens, liderado por José Pacheco Pereira, decide vaiar o líder socialista, sendo instrumentalizado pelo PCP, que, então, acusa Soares de ter feito um acordo com o regime, quando largou o exílio de São Tomé. César Oliveira terá comunicado a conspiração a José Luís Nunes, conhecendo então Mário Soares. Surto grevista nos meses de Fevereiro e Março.

 

 

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©  José Adelino Maltez, História do Presente (2006)

© José Adelino Maltez. Cópias autorizadas, desde que indicada a origem. Última revisão em: