ESTAR SOZINHO DIANTE DA MURALHA
Estar sozinho diante da muralha
e ter de partir mistério dentro...
Na bruma dos limites confundir-me
ter novas forças para além das forças
E quando a morte vier
saber vencer o receio de morrer,
ser capaz de olhar de frente
novo tempo além do tempo
Não quero morrer de qualquer morte,
mesmo a minha morte há-de ser vida.
11 de Junho de 1972
Copyright © 1983 por José Adelino
Maltez. Excerto do livro "Pátria Prometida", P. 24.
Todos os direitos reservados. Página revista nesta edição para a
Internet, em: 16-12-1998