NA CIDADE, MAS LONGE DA CIDADE
Sempre canções por fazer
que, no sossego da madrugada
se transformam em melodias
inéditas e subjectivas
a música imprevista de um verso novo
assomando no postigo do momento
Na cidade, mas longe da cidade
no silêncio deste quarto resguardado
meus poemas são também as minhas grades
flores já semeadas no jardim do tempo
que dia a dia contemplo
O poema certo não tem palavras a mais
Copyright © 1983 por José Adelino
Maltez. Excerto do livro "Pátria Prometida", P. 14.
Todos os direitos reservados. Página revista nesta edição para a
Internet, em: 16-12-1998