Barreto de Meneses, Tobias (1839-1889)

Formado em Direito pelo Recife. Mistura o positivismo de Comte, o naturalismo de Haeckel e certa memória do ecletismo de Cousin. Chefe de fila da chamada Escola do Recife, onde também enfileiram Sílvio Romero e Clóvis Beviláqua. Mulato, dito da fulgurante plebe, declara ter trocado a blusa do poeta pelo casacão do filósofo. Assinala que em toda a natureza as formas são expressões das forças, e as forças não existem sem produzir as formas. Logo, o cidadão é a forma social do homem, como o Estado é a forma social do povo. Neste sentido, proclama que o conceito de sociedade... representada como um sistema de forças combatente assume-se contra o combate pela vida. Defende que o cidadão sem o homem, o homem sem o cidadão, a sociedade abstraída do Estado; o Estado abstraído da sociedade não passam de categorias lógicas do pensamento especulativo.  Porque é mister que o cidadão exprima o homem, como o Estado deve exprimir o povo; é mister que o homem faça o cidadão, como o povo deve fazer o Estado.

& Bibliografia

1875

Ensaios e Estudos de Filosofia e Crítica

1875.

1888

Questões Vigentes de Filosofia do Direito

1888.

1926

Varios Escritos

Aracuju, Edição do Estado de Sergipe, 1926.

1926

Questões Vigentes

Aracuju, Edição do Estado de Sergipe, 1926.

1926

Filosofia e Crítica

Aracuju, Edição do Estado de Sergipe, 1926.

1926

Obras Completas

Rio de Janeiro, 1926. Cinco volumes.


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