Partido de extrema-direita que, desde 1998, tem obtido um relativo êxtito eleitoral.
Conhecido desde há muito pelo anti-semitismo velado das posições políticas que advoga,
Gerhard Frey, o líder desta formação de origem bávara, principiou a fronda contra os agentes da degenerescência aleemã ainda
nos anos 60, ao publicar o jornal Deutsche National Zeitung, onde proclamava o alargamento de fronteiras, opondo-se veementemente à ocupação
do território germânico pelos Aliados. Em artigos mais ousados chegou mesmo a denunciar a conspiração judaica que, em seu entender, confinara os alemães
a um complexo colectivo de culpa (como fautores do Holocausto). A judiaria internacional procuraria assim perpetuar a extorsão financeira a titulo indemnizatório.
Detentor de um império empresarial apreciável, Frey injectou importantes somas no partido, sobretudo na máquina de propaganda,
o que permitiu a expansão, cadenciada, de uma base de apoio sólida.
Com a reunificação, a DVU encontrou nas zonas mais deprimidas da ex-RDA terreno fértil para disseminar o radicalismo
do seu programa, essencialmente voltado para os problemas laborais, originados, claro está, pela super-abundância
de mão-de-obra estrangeira.
A substancial redução das quotas de imigração é, aliás, pedra angular na demagogia vociferante
de toda a extrema-direita populista europeia dos nossos dias.
A notoriedade da DVU advem do espectacular resultado conseguido em 1998 no estado
oriental da Saxónia-Anhalt, cifrado em 177.000 votos, correspondentes a 16 assentos no parlamento regional.