![]() | |
![]() | Partido Nacionalista Basco Eusko Alderdi Jeltzalea (1895) |
![]() |
Após a morte de Sabino Arana, o EAJ-PNV prossegue a sua expansão, alargando-se a todas as circunscrições eleitorais do território basco em 1911.
Obtém massiva votação no sufrágio para a Diputación de Bizkaia, corria o ano de 1917.
Cria, em 1921, a estrutura feminina Emakume Abertzale Batza, incumbida de prestar auxílio de rectaguarda
aos membros do partido, sobretudo durante os conturbados anos 30. Com a derrocada da curta aventura soberanista, cabe às mulheres
da EAB organizar, na clandestinidade, a resistência em Euskadi, porquanto muitos homens haviam tombado em combate ou, para escapar à dura
repressão.
O derradeiro bastião, Bilbao, onde o lendakari José Antonio Aguirre se refugia, cai em Junho de 1937.
No decurso da delicada transição democrática, preparada ainda na fase de decrepitude do Caudillo, o EAJ-PNV
aproveita a conjuntura para voltar a afirmar-se como porta-estandarte das aspirações emancipatórias de Euskal Herria. Quarentas anos de opressão
deixam marcas profundas numa sociedade culturalmente descaracterizada, devido, em grande medida, ao processo
de industrialização relâmpago, a que se segue o consequente fluxo migratório oriundo de regiões da península mais carenciadas.
Recuperar e divulgar o euskara, idioma basco proibido durante a ditadura, encima a lista de prioridades. A euskaldunização do território basco é, aliás,
necessidade enfatizada por todos os partidos soberanistas.
Divergências insanáveis, entre conservadores e progressistas, originam uma ruptura, em 1986,
da qual o partido só consegue recompor-se já no dealbar da década seguinte.
Desta cisão nasce o Eusko Alkartasuna.
Desde a entrada em vigor do Estatuto Autonómico de Gernika, em 1979, a condução dos destinos do Euskadi peninsular está outorgada, por sucessivas vitórias eleitorais, ao EAJ-PNV.
Nas eleições regionais de 2001, Juan Jose Ibarretxe volta a ser reconduzido no cargo de Lendekari.
© Nuno Zimas. Todos os direitos reservados. Cópias autorizadas, desde que indicada a proveniência: Página profissional de José Adelino Maltez ( http://maltez.info). Última revisão em: 21-12-2003