Fundado em Outubro 1976, sob o nome de Aliança popular (Alianza Popular),
como resultado da fusão de sete grupos políticos em torno da figura de Manuel Fraga Iribarne, torna-se o maior partido da oposição durante os governos de González.
Conservador na ideologia, domina o espaço do centro-direita no panorama político espanhol.
Com uma muito modesta prestação nas primeiras eleições gerais (Junho 1977), quando obtém somente 16 assentos no congresso, desce ainda mais nas de 1979, acto a que concorre em coligação (9 congressistas e 1 senador).
Em 1982, insiste na fórmula da Coalición Popular, que, desta vez, se salda pela obtenção de 106 lugares no Congresso e de 54 senadores, uma ascensão notável considerando a frugalidade dos anteriores resultados.
Nas eleições gerais de 1989, apresenta-se já sob a sigla PP, reforçando, de modo substancial, a presença no senado (77 mandatos).
Quatro anos depois, em 1993, devido ao desgaste dos governos do PSOE, elege 141 deputados e 106 senadores, assim confirmando o seu estatuto de principal partido da oposição.
Na sua curta História tem-se debatido com factores centrífugos graves.
Apesar da direcção de José Aznar, apontado como refundador do partido, tudo fazer para conjurar o lastro tardo-franquista de Iribarne.
Em 1996, consegue pôr cobro a 14 anos de supremacia socialista, ao vencer, com
larga maioria, as legislativas. Assim, guinda-se o jovem Aznar à chefia do executivo de Madrid.