Algarvio, filho de pescadores. Depois de uma educação fradesca, vive um frenesim esquerdista de 1828 a 1851. Jornalista. Activista da Associação Cívica ou Associação Eleitoral Setembrista de 1838. Cria uma comissão revolucionária anticabralista em Maio de 1848, juntamente com Oliveira Marreca e José Estevão, donde surgirá a Carbonária Portuguesa. Regenerador.
Grão-mestre interino da Confederação Maçónica Portuguesa em 1852-1853, enquanto Loulé chefiava o governo.
Ministro do reino na Saldanhada, de 26 de Maio a 22 de Junho de 1870; ministro do reino do 1º governo de Fontes, de 13 de Setembro de 1871 a 5 de Março de 1877; idem no 2º governo de Fontes, de 29 de Janeiro de 1878 a 1 de Junho de 1879; presidente do conselho de 25 de Março a 14 de Novembro de 1881, acumulando a pasta do reino. Chama Lopo Vaz para a fazenda, Júlio de Vilhena para a marinha e Hintze para as obras públicas, todos antigos militantes da unha preta Demite-se por se encontrar doente, falecendo em 13 de Setembro de 1882.
Projecto
CRiPE- Centro de Estudos em Relações Internacionais, Ciência Política e Estratégia.
© José Adelino
Maltez. Cópias autorizadas, desde que indicada a origem. Última revisão em:
09-04-2007