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  Eleições de 1908

45ª eleição geral

36ª eleição da 3ª vigência da Carta

33ª eleição da Regeneração

157 deputados

5 de Abril de 1908

Eleição da Câmara dos Deputados

Pelo decreto de 29 de Fevereiro deu-se a dissolução do parlamento. Convocadas as Cortes para 29 de Abril.

Houve tumultos no Largo de S. Domingos em Lisboa, 14 mortos e uma centena de feridos. Incidentes em Alcântara.

Vitória dos apoiantes do governo da acalmação de Ferreira do Amaral (equilíbrio entre regeneradores e progressistas), na sequência do regicídio. Incidentes em Lisboa. 14 vítimas no largo de S. Domingos de Alcântara.

693 424 eleitores no Continente e Ilhas

450 260 votantes no Continente e Ilhas.

Regeneradores

63 deputados. 21 deles acompanharão a dissidência de Campos Henriques.

Progressistas

59 deputados

Amaralistas

15 deputados

Republicanos

7 deputados. Por Lisboa, António José de Almeida, Alexandre Braga e João de Meneses. Por Setúbal, Estevão de Vasconcelos e Feio Terenas. Por Évora, Brito Camacho.

Dissidentes progressistas

7 deputados

Franquistas

3 deputados, liderados por Vasconcelos Porto. Além deste Martins de Carvalho e Malheiro Reimão.

Nacionalistas

1 deputado

 

Governos:

·Governo da acalmação de Ferreira do Amaral de 4 de Fevereiro a 25 de Dezembro de 1908, com o apoio de José Luciano e Júlio de Vilhena.

·Governo de Campos Henriques até 11 de Abril de 1909

·Governo de Sebastião Teles até 14 de Maio de 1909 (4 progressistas, 2 henriquistas, um amaralista).

·Governo de Venceslau de Lima até 22 de Dezembro de 1909 (extrapartidário).

·Governo de Veiga Beirão até 26 de Junho de 1910.

Movimento partidário

Campos Henriques chefiou a dissidência de um terço dos deputados regeneradores e coligou-se com os progressistas).

Há confrontos sangrentos em Lisboa no dia das eleições. Cerca de uma dezena de mortos. Republicanos logo criticam o franquismo sem Franco.

Nas eleições concelhias de 1 de Novembro de 1908, vitória republicana em Lisboa, Alcochete, Almeirim, Benavente, Grândola, Lagos, Odemira e Santiago de Cacém. Nas eleições paroquiais de 29 de Novembro continuam as vitórias republicanas.

Os regeneradores, então chefiados por Júlio de Vilhena, criticaram frontalmente o governo por este ter perdido as eleições municipais.