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Eleições presidenciais e legislativas, segundo os decretos de 11 e 30 de Março de 1918. Câmara dos Deputados (155 membros). Senado (77 membros, dos quais 49 pelo eleitorado). Nas presidenciais, eleito Sidónio Pais, o único candidato (513 958 votantes em cerca de 900 000 eleitores). Nas legislativas: Nacionais-republicanos: 108 deputados e 31 senadores; Monárquicos: 37 deputados e 8 senadores; 5 deputados independentes; 5 deputados católicos. Estávamos em pleno sidonismo (desde 5 de Dezembro de 1917). Constituído governo em 12 de Dezembro de 1917, com três unionistas e dois centristas. 376 dias. Machado Santos no interior até 7 de Março de 1918. Segue-se Forbes Bessa, até 15 de Maio. Tamagnini Barbosa, até 9 de Outubro. Sousa Ferreira, a partir de então. Demitem-se os ministros unionistas em 3 de Março de 1918. 49ª eleição geral
1ª Eleição presidencial
·155 no total (7 por círculos uninominais; 148 por plurinominais).
·136 deputados no continente, todos por círculos plurinominais.
·8 deputados pelas ilhas (2 por círculos uninominais e 6 por plurinominais).
·11 deputados pelo ultramar (5 por círculos uninominais e 6 por plurinominais)
28 de Abril de 1918
Eleições presidenciais e legislativas
Vitória do Partido Nacional Republicano, sob o governo de Sidónio Pais
900 000 recenseados
A ratio deputado/ população no continente e ilhas é de 1/41895
513 958 votantes nas presidenciais
Nas presidenciais, eleito Sidónio Pais, o único candidato.
Na votação presidencial atingiu-se uma participação de cerca de 60% do eleitorado (513 958 votos no continente, Madeira e parte dos Açores).
Ñas eleições para a Câmara dos Deputados e para o Senado houve uma grande abstenção eleitoral, dado que a participou no acto se terá cifrado nos 36%, devido à abstenção de democráticos, evolucionistas e unionistas.
Os governamentais asseguraram 105 deputados e 31 senadores.
Os monárquicos, para além de 37 deputados, conseguiram 8 senadores.
Distribuição dos deputados:
108 dezembristas
37 monárquicos;
5 independentes;
4 católicos.
Distribuição dos senadores:
31 dezembristas
8 monárquicos
1 católico
Os católicos apresentaram 13 candidaturas a deputados e 3 ao Senado. Segundo Pinheiro Torres, contra o politique d’abord, o catholique avant tout. São eleitos como deputados Alberto Pinheiro Torres (Braga); Francisco Sousa Gomes Veloso (Viana do Castelo; Alberto Dinis da Fonseca (Arganil); e António Lino Neto (Portalegre). O senador é o monárquico legitimista Domingos Pinto Coelho, pelo Algarve que pactuou com os monárquicos, enquanto no Funchal o candidato católico Fernando Sousa apelou ao voto no candidato monárquico Aires de Ornelas[1].
[1] Manuel Braga da Cruz, p. 272.