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Eleições de 1922 (29 de Janeiro)
Eleição de 156 deputados e de 68 senadores. Cerca de 550 000 eleitores e de 380 000 votantes. Democráticos: 74 deputados e 37 senadores. Liberais: 34 deputados e 10 senadores. Reconstituintes: 17 deputados e 10 senadores. Cunha Leal: 12 deputados e 1 senador. Monárquicos: 10 deputados e 3 senadores. Independentes: 5 deputados e 5 senadores. Católicos: 5 deputados e 3 senadores. Regionalistas: 2 deputados. Estava no poder o ministério da concentração partidária de Cunha Leal (abrangendo reconstituintes, liberais e democráticos, de 16 de Dezembro de 1921 a 6 de Fevereiro de 1922). 53 dias. Presidente acumula o interior. 52ª eleição geral
6ªeleição da I República
163 deputados no total
152 deputados no total do continente
44 deputados em representação das minorias face ao total de 149 deputados eleitos por círculos plurinominais
29 de Janeiro de 1922
Eleição para a Câmara dos Deputados
Vitória dos democráticos, com um governo de Cunha Leal, apoiado pelos mesmos democráticos[1]
550 000 eleitores
380 000 votantes
Cunha Leal tenta uma conjunção entre alvaristas e liberais, com o apoio das forças vivas da economia
Democráticos 74 deputados 37 senadores
Liberais: 34 deputados 10 senadores Conquistam as maiorias em Coimbra, Arganil, Tomar, Setúbale e Horta. Têm minorias em Penafiel, Oliveira de Azemeis, Lamego, Castelo Branco, Leiria, Beja, Silves e Ponta Delgada.
Reconstituintes 17 deputados 10 senadores Conquistam a maioria em Bragança e as minorias em Ponte de Lima, Moncorvo, Santo Tirso, Coimbra, e Évora. Empatam em Viana do Castelo, Gouveia, Alcobaça, Beja e Aljustrel.
Cunha Leal: 12 deputados apoiantes de Cunha Leal 1 senador
Monárquicos: 10 deputados 3 senadores
Conquistam minorias em Guimarães, Lisboa, Portalegre e Elvas. Empatam em Aveiro e Covilhã.
Independentes: 5 independentes 5 senadores
Católicos:
3 deputados (António Lino Neto, por Braga, J. Dinis da Fonseca, pela Guarda, e Juvenal de Araújo, pelo Funchal)
2 senadores (Cunha Barbosa por Viana do Castelo e o cónego Dias de Andrade, por Leiria)[2].
Conquistam as minorias em Braga e Funchal e empatam na Guarda.
Lino Neto oferece desde logo franca e leal colaboração dos centristas aos trabalhos parlamentares. Em Setembro de 1922 chegam mesmo a associar-se à homenagem parlamentar a Teófilo Braga[3].
Regionalistas
2 deputados
[1] Segundo a contabilidade crítica de Rocha Martins no panfleto Fantoches
haveria no conjunto desse Congresso da República 68 republicanos anteriores
ao 5 de Outubro, 84 ex-monárquicos, 57 recém-vindos e 10 monárquicos
formais. No senado, 17 republicanos, 32 ex-monárquicos, 10 recém-vindos
e 4 monárquicos formais. Na Câmara dos Deputados, 51 republicanos,
52 ex-monárquicos, 47 recém-vindos e 6 monárquicos formais.
Entre ex-monárquicos, enumera Portugal Durão, Rodrigues gaspar,
Meireles Barriga, Almeida Ribeiro, Fernando Freiria, Queirós Vaz Guedes,
José Domingues dos Santos, Norton de Matos e Malheiro Reimão.
[2] Manuel Braga da Cruz, p. 284.
[3] Idem.
© José Adelino Maltez. Todos os direitos reservados. Cópias autorizadas, desde que indicada a proveniência: Página profissional de José Adelino Maltez ( http://maltez.info). Última revisão em: 15-05-2007