1848

Revolucionários e carbonários – Os efeitos parisienses fazem-se sentir logo em 9 de Abril em Coimbra, com estudantes a proclamarem a chegada da regeneração do mundo, neste combate de vida ou de morte entre o absolutismo emboscado e a democracia descoberta, como pode ler-se no jornal Observador, um dos muitos periódicos que então emergem, ao lado de O Regenerador, a Patuleia, O Republicano e A República, onde aparecem como colaboradores o padre João Cândido de Carvalho, Daniel Sines, João Maria Nogueira e José Maria do Casal Ribeiro. Criada uma comissão revolucionária de Lisboa com Oliveira Marreca, Rodrigues Sampaio e José Estevão. À comissão aderem Casal Ribeiro, Henriques Nogueira, Anselmo Braamcamp. Luís Augusto Palmeirim e Lobo de Ávila (17 de Maio). Em 29 de Maio ressurge em Coimbra a Carbonária Portuguesa, com o velho Joaquim Pereira Marinho, já marechal reformado, a delegar a liderança no padre e boticário António de Jesus Maria da Costa. O modelo reforça-se em 1851, com uma visita secreta de Mazzini a Lisboa.

Projecto CRiPE- Centro de Estudos em Relações Internacionais, Ciência Política e Estratégia. © José Adelino Maltez. Cópias autorizadas, desde que indicada a origem. Última revisão em: 03-05-2007