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Confederação
Maçónica Portuguesa
Institui-se
a Confederação Maçónica Portuguesa, a partir da Maçonaria do Sul,
em 26 de Dezembro de 1849. João Gualberto de Pina Cabral é eleito
grão-mestre.
Carbonários
José Estêvão,
Oliveira Marreca e Rodrigues
Sampaio constituem a Comissão Revolucionária de Lisboa em 17
de Maio de 1848, base a partir da qual se forma a Carbonária Portuguesa.
Organizados
por Joaquim Pereira Marinho, estruturam-se em Coimbra, aderindo ao
processo, entre outros Joaquim Martins de Carvalho e António Luís
de Sousa Henriques Seco.
Os carbonari nascem
de uma sociedade secreta surgida em Nápoles entre 1807 e 1810 para
lutarem contra a ocupação napoleónica. Organizam-se em grupos de
20 homem, as chamadas vendas, que se submetem a uma Venda
Suprema.
Mantêm-se
depois de 1815, lutando contra a Santa Aliança, promovendo a revolta
de Nápoles de 1820. Passam a França, na luta contra a Restauração,
sob o nome de charbonniers. Têm como chefe supremo Lafayette.
Em Itália, a partir de 1831, são integrados na Jovem Europa de
Mazzini.
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Grande
Oriente Lusitano (GOL)
António
Bernardo da Costa Cabral é reeleito grão-mestre do Grande Oriente
Lusitano em 16 de Fevereiro de 1844).
O
visconde da Oliveira, Marcelino Máximo de Azevedo e Melo é eleito,
em 15 de Agosto de 1846, Grande Inspector do Grande Oriente Lusitano.
Passa a ser o grão-mestre de facto, na ausência de António Bernardo
da Costa Cabral.
Para
o cargo de grão-mestre chega a ser convidado o marquês de Fronteira
que nem sequer é maçon.
Encíclica
de Pio IX, Qui Pluribus, critica as seitas secretas, vomitadas
do seio das trevas para ruína da religião e dos Estados (11 de
Setembro de 1846).
António
Bernardo da Costa Cabral regressa
do exílio e retoma as funções de grão-mestre do Grande Oriente Lusitano
em 27 de Agosto de 1847. Demite-se de grão-mestre em 18 de Maio de 1849.
Em
16 de Julho de 1849, quando estão marcadas eleições para grão-mestre,
um grupo cabralista, liderado por João Rebelo da Costa
Cabral, ocupa o local onde se reunia a Grande Dieta e elege como
grão-mestre o cónego Euletério Francisco de Castelo Branco, que se
mantém em tais funções até 30 de Novembro de 1850.
José Bernardo
da Silva Cabral é eleito grão-mestre do Grande Oriente Lusitano (30
de Novembro de 1850). Está então em ruptura com os irmãos de sangue
António Bernardo e João Rebelo. Passa a contar como colaboradores
Agostinho Albano da Silveira Pinto, João Lourenço da Cruz, João Paulino
Vieira e o cónego Euletério Francisco de Castelo Branco.
A
usurpação de Julho de 1849 dará origem à dissidência do GOP. A eleição
de José Bernardo dará origem à nova dissidência em 1851, o GCCML.
Grande
Oriente de Portugal (GOP)
Criado
o Grande Oriente de Portugal, uma dissidência do Grande Oriente Lusitano,
instituída a partir dos grupos de Moura Coutinho, do conde da Cunha
e do visconde da Oliveira, sendo este último eleito grão-mestre em
18 de Julho de 1849.
Sucede-lhe
Moura Coutinho em 31 de Março de 1854.
Esta
obediência junta-se à Confederação Maçónica Portuguesa em 1866.
Grande
Capítulo Central da Maçonaria Lusitana (GCCML)
João
Rebelo da Costa Cabral e outros adeptos de António Bernardo constituem
em 29 de Janeiro de 1851 uma dissidência do Grande Oriente Lusitano,
quando este é dirigido pelo irmão de sangue, José Bernardo. |