Progressistas (1876-1878)
Instituídos
pelo Pacto da Granja de 1876, unificando históricos e reformistas. Nesse
pacto, subscrito, entre outros, por Anselmo José Braamcamp,
Alves Martins, José Luciano,
Mariano de Carvalho e Tomás António de Oliveira Lobo, prevê-se uma larga
descentralização administrativa anulando a intervenção do poder central
nos actos eleitorais e a ampliação do sufrágio e representação das
minorias.
O
programa do partido é aprovado na primeira assembleia geral do mesmo, que
se reúne em 16 de Dezembro de 1876, onde se emite a promessa de reforma
eleitoral, ampliando o sufrágio, alterando os actuais círculos, admitindo
a representação das minorias, regulando as incompatibilidades eleitorais
e parlamentares e assegurando, por meio de providências preventivas e repressivas
a liberdade do eleitor e a genuína expressão do voto.
Guerra
Junqueiro é eleito deputado progressista em 1878.
Em
1878, com a chamada de Fontes do
poder, acusam o rei de exercer o poder pessoal e tratam de chamar
aos regeneradores camarilha do paço e partido do rei.
Dizem que se assiste a golpes de Estado e invocam inconstitucionalidades.
A partir de então, começam os ataques dos jornais progressistas à figura
do próprio monarca.
Projecto
CRiPE- Centro de Estudos em Relações Internacionais, Ciência Política e Estratégia.
© José Adelino
Maltez. Cópias
autorizadas, desde que indicada a origem. Última revisão em:
03-05-2007