|
Republicanos
Em 1887 surge o primeiro
apelo republicano à insurreição, com Alves da Veiga.
Congresso do partido
republicano no Porto de 18 até 22 de Dezembro desse ano.
Esboça-se uma tentativa
de entendimento com a esquerda dinástica de Barjona de Freitas,
conforme proposta de Jacinto Nunes, que acaba por ser rejeitada.
Dois deputados, eleitos
por Lisboa em 1887.
Nas eleições
suplementares de 1888, mais um deputado: Teófilo Braga.
Anarquistas
Em 1887 publica-se em
Lisboa uma declaração de princípios comunista-anarquista, enquanto surge
no Porto A Revolução Social.
Em 1892 aparece A
Revolta.
Em 1894, A
Propaganda, O Rebelde, O Trabalhador.
Em 1895, a Obra.
Com a lei
anti-anarquista de 13 de Fevereiro de 1896, há um certo refluxo, mas em
1904 surgem os jornais O Gráfico em Lisboa e A Vida no
Porto.
Em 1908 surge A Greve
onde se destaca Alexandre Vieira.
|
Progressistas
Liderados por Luciano
desde 1885, depois da morte de Braamcamp.
No governo desde 20 de
Fevereiro de 1886.
Dominam com 113
deputados. O cheiro do poder faz com que Emídio Navarro e Mariano de
Carvalho suspendam as hostilidades contra Luciano, que consegue
mobilizar o apoio de Oliveira Martins. Esquerda Dinástica
Surge em 1887, sob a
liderança de Barjona de Freitas.
Têm oito deputados. Os
adversários chamam-lhe a esquerda ginástica.
Regeneradores
Morre Fontes Pereira de
Melo, em 23 de Janeiro de 1887.
Numa reunião de
regeneradores, em casa de Barbosa du Bocage, é eleito António Serpa (20
de Junho).
Os antigos constituintes
e importantes marechais do partido não o apoiam.
A velha jovem guarda
aplaude, dado preferir uma liderança fraca, dita
intelectual, vista como mera solução de transição.
Oposição de Barjona de
Freitas.
António Augusto de
Aguiar prefere não votar.
Jaime Moniz propõe o
adiamento.
Tomás Ribeiro, Andrade
Corvo, Barros e Sá e Melo Gouveia não comparecem à reunião.
Imprensa anuncia a
eleição no dia 1 de Agosto.
Parte da antiga unha
preta, mantém-se no partido, não acompanhando a dissidência de
Barjona.
|