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Coligação Liberal
Nome dado à junção de
progressistas e republicanos, decidida na redacção do Correio da
Noite em 3 de Dezembro de 1894, depois do governo de
Hintze Ribeiro
ter entrado, mais uma vez, em ditadura. Já antes, em Julho, as mesmas
forças tinham ensaiado a criação do que começou por chamar-se União
Liberal.
A coligação promove
imediatamente grandes comícios unitários de protesto, presididos em
Lisboa por José Maria Alpoim e no Porto pelo conde de Samodães.
Progressistas
1894 é considerado o
ano de tosquia dos progressistas.
Em Dezembro desse ano
constituem, com os republicanos, a Coligação Liberal.
Republicanos
Dois deputados por
Lisboa: Eduardo de Abreu e Gomes da Silva.
O comerciante José
Pinheiro de Melo (1842-1929) e o prior da Lapa, caciques progressistas
de Lisboa, apoiam os republicanos.
Há
fortes divisões republicanas em 1894, sendo de destacar os ataques do
jornalista Homem Christo. De um lado, estão os chamados radicais, como
Basílio Teles, Alves da Veiga e João Chagas. Do outro, os chamados
conservadores, como Eduardo Abreu, Sampaio Bruno e Gomes da Silva.
Carbonária
Em 1895, Artur Duarte da
Luz de Almeida constitui a Maçonaria Académica. |
Regeneradores
Ditos Concentração
Monárquica.
Governo de Hintze desde
22 de Fevereiro de 1893.
Eleições organizadas
pelo ministro João Franco.
Em Lisboa têm o apoio do
Conde do Restelo, ex-progressista.
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