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Bloco Liberal
Apoia o governo de Teixeira
de Sousa. 89 deputados. 58%.
No grupo de esquerda ou
bloco liberal, estão os dissidentes progressistas de José de
Alpoim, ditos os buicidentes, os franquistas de Melo e
Sousa e Malheiro Reimão, e os católicos de cariz franciscano, contrários
ao partido nacionalista, influenciado pelos jesuítas, com Quirino de
Jesus e Abúndio da Silva, defensores da democracia cristã.
Regeneradores sousistas
30 deputados
Dissidentes progressistas
Já ditos pelos adversários
como os buicidentes, quando os implicam no regicídio.
Franquistas dissidentes
Linha de Malheiro Reimão e
Melo e Sousa, apoiantes de António Teixeira de Sousa
Católicos de inspiração
franciscana
Ditos da democracia-cristã,
com Quirino de Jesus e Abúndio da Silva
Republicanos
Mesmo entre os
republicanos, há uma esquerda, com Afonso Costa, que lê o jornal O
Mundo, e uma direita, com Brito Camacho, que tanto lê A Lucta,
como O Povo de Aveiro, de Francisco Homem Christo.
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Bloco Conservador
Opõe-se ao governo de
António Teixeira de Sousa. Segundo este, são 41 deputados. 33%.
Na direita, então dita
bloco conservador, alinham os progressistas de José Luciano, em
torno do Correio da Noite, os regeneradores de Campos Henriques,
os franquistas de Vasconcelos Porto, com o Correio da Manhã, e os
nacionalistas de Jacinto Cândido, em torno de Liberdade, apoiado
em Castelo Branco por Tavares Proença, bem como dos jornais Palavra,
dirigido por Francisco Gonçalves Cortez, e de Portugal, dirigido
pelos jesuítas do padre Matos.
Progressistas lucianistas
23 deputados. Têm o apoio
do jornal Correio da Noite. Dois deputados progressistas de Beja não
integram o bloco conservador.
Regeneradores henriquistas
8 deputados apoiantes de
Campos Henriques
Franquistas
Liderados por Vasconcelos
Porto, com o apoio do jornal Correio da Manhã
Nacionalistas
3 deputados. Liderados por Jacinto Cândido, com o apoio
do jornal Liberdade |