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Unionistas
Ficam em terceiro lugar, com 15 deputados e 41 865 votos
(14% no continente, mas 36% nas ilhas). 11 senadores.
Democráticos
Têm uma vitória esmagadora: 63% dos votantes no
continente e 55% nas ilhas, isto é, 106 deputados e 176 939 votos, com
maiorias em todos os círculos, à excepção de Angra do Heroísmo, círculo
binominal, onde empatam com os unionistas. 45 senadores.
Nos princípios de 1917, críticas à liderança de Afonso
Costa, com Jaime Cortesão, Ramada Curto e Alberto Xavier.
Socialistas
Elegem dois deputados, mas apenas com 5 141 votos. Se em
Lisboa não passam dos 4% (924 votos), eis que no Porto atingem os 12% (1
379 votos), obtendo aqui a minoria. Dois senadores. |
Evolucionistas
Ficam em segundo lugar, com 26 deputados e 62 845 votos,
isto é, 23% no continente. 9 senadores.
Nos começos de 1917, cerca de dezena e meia de deputados
evolucionistas transferem-se para os unionistas.
Centristas
Instituído o Partido Centrista Republicano em 18 de
Outubro de 1917, com Egas Moniz e Tamagnini Barbosa.
Mobilizados antigos componentes da dissidência
progressista.
Católicos
Os católicos elegem um deputado, o padre António Augusto
de Castro Meireles, futuro bispo do Porto, pelo círculo de Oliveira de
Azeméis, onde conseguem 32%.
No total do continente, atingem 11 463 votos, cerca de
4% dos votantes. Têm 22% em Braga, 18% em Guimarães, 10% em Chaves e 17%
em Leiria.
Um senador: o padre António José da Silva Gonçalves, por
Braga.
Instituído o novo partido do Centro Católico Português
em 8 de Agosto de 1917 |