Grémio Luso-Escocês (1914)
Em 1914 surgiu uma cisão dentro da Maçonaria, com um grupo dissidente o Supremo
Conselho do Grau 33 a considerar ilegal o Grande Oriente Lusitano e a constituir
o Grémio Luso-Escocês que elegeu para dirigente máximo o general Luís Augusto
Ferreira de Castro. Cerca de um terço do povo maçónico terá aderido a esta dissidência
que vai manter-se até 1926. Em 1919 o Grande Oriente Lusitano só tem 1 807 filiados,
com 88 lojas, contra 30 do Grémio Luso-Escocês. Três anos depois, em 1922, há 105
lojas do Grande Oriente Lusitano, ou Grémio Lusitano, contra 23 do Grémio Luso-Escocês
(no total, 33 são de Lisboa e 10 do Porto). Quando se deu a reunificação em 1926,
há 3 153 maçons e 115 lojas