Sob o lema «Os Portugueses Primeiro», este partido nacionalista, conotado
com a extrema-direita, erigiu-se a partir das cinzas do moribundo PRD,
em finais da década de 90.
Em acordão proferido a 17 de Março de 2000 (ACÓRDÃO Nº 250/00), o Tribunal Constitucional
ratifica o pedido de alteração ao símbolo, sigla e nome pedida pela direcção
do PRD.
Trata-se de um caso inédito, na democracia portuguesa pós 25 de Abril, de aquisição
e apropriação
de uma organização política. A homolgação do PNR no Tribunal constitucional
revestiu-se de alguma controvérsia, porquanto foi este nóvel partido dispensado
de apresentar as 5000 assinaturas que a lei determina para a formalização deste
tipo de entidades (Decreto-Lei 595/74 de 7 de Novembro, Artigo 5.º, n.º3) .
No seu documento de apresentação assevera como primordial a defesa da
cultura, identidade e tradições nacionais, considerando-se uma força
política incontornável, inovadora e imaginativa.
A degenerescência identitária do povo português, a par da criminalidade, fenómenos
imputados a um fluxo imigratório sem regras, são eixos motrizes do seu discurso.
Tem a presidir Paulo Rodrigues.