Respublica
Repertório Português de Ciência Política
Edição electrónica 2004
Justo (por natureza)
Para os estóicos, se a natureza continua a ser a forma
ou a ideia, onde vive aquilo que é justo
por natureza (physikon dikaion),
o chamado direito natural, distinto
do direito posto na cidade, do direito positivo, do nomikon dikaion, eis que passa a haver uma terceira ordem, mais
produto da acção do homem do que da sua intenção, uma ordem espontânea,
autogerada pelo tempo, endógena, que corresponderia ao kosmos e se contraporia à ordem confeccionada, exógena,
artificial, resultado de uma construção.