A Procura da República Maior

O subtítulo inspirador desta dissertação fui buscá-lo ao jurista da Restauração João Pinto Ribeiro (1590-1649), para quem as Repúblicas particulares, das cidades e vilas, depois de fazerem com o Rei um corpo em nome dos povos que representam, concorrerão juntas para fazerem uma República maior. Desta maneira, procurei ser fiel ao tradicionalismo consensualista e anti-absolutista dos portugueses, adepto de uma visão comunitária, pluralista e pactista do político. É o seguinte o sumário da tese:

 

CAPÍTULO I  DA NECESSIDADE DE UMA CIENCIA DE PRINCIPIOS

-No princípio estão as palavras

-Entre a força e a ideia

-A questäo semântica

-A derivaçäo jurisdicizante

-O desvio sociologista

-A provocaçäo filosofante

-Teoria das teorias

-Conhecer a natureza das coisas políticas

-O Estado como ideal histórico concreto

-Tratar politicamente a filosofia

-Pensar politicamente o direito

-Ideias, conceitos e princípios

-Da aldeia à república universal

CAPITULO II A PROCURA DOS LIMITES DA POLITICA

-Da polis à civitas

-A Senhora Dona Política

-A política como meta-política

-A política à procura de essência

-A política como luta

-A política como decisäo

-Entre o poder e a ideia

CAPÍTULO III  OS MESTRES DO MÉTODO

-O método como ideologia

-L'esprit geométrique

-A matematizaçäo do universo

-A revoluçäo copérnica

-A álgebra da revoluçäo

-A contra-revoluçäo da ciência

-A nomocracia

-A metodologia marxista

-O regresso a Kant

-A compreensäo intuitiva

-A ciência livre de valores

-Os valores como realidade absoluta

-Os valores como realidade relativa

-Neo-hegelianismos

-Storicismo assoluto

-O neo-positivismo

-O racionalismo crítico

-Neo-empirismo anglo-saxónico

-A atracçäo sistémica

-Da filosofia prática à hermenêutica

-O homem pastor do ser

CAPÍTULO IV SOCIEDADE,SISTEMA,COMUNIDADE

-A procura da sociedade global

-O sistema político

-Estado e sociedade civil

-A sociedade política

-Gemeinschaft und Gesellschaft

CAPÍTULO V O PODER E A IDEIA

-Os equívocos da expressäo

-O poder da polis como poder institucional

-O poder de governaçäo como elemento estratégico

-O poder à procura de autor

CAPÍTULO VI NAÇÄO OU O CHÄO MITICO DA POLIS

-As naçöes todas säo mistérios

-A procura das raízes

-O nacionalismo terceiro-mundista

-A naçäo revolucionária

-O nacional-romantismo

-Idade do nacionalismo

-Estado-naçäo ou Naçäo-estado

-O conceito marxista de naçäo

-O homem como animal simbólico

-O plebiscito de todos os dias

-Patria es espiritu

-O povo politizado

-A naçäo como missäo

-O saudosismo orgânico

-La nation des nations

2º VOLUME

CAPÍTULO VII O ESTADO COMO CONQUISTA DA HISTORIA

-O Estado na sociedade internacional

-A questäo das origens do Estado

-Ubi societas ibi status

-A postura minimalista

-Os elementos do Estado

-A preponderância do território

-O elemento societário

-O político como processo de diferenciaçäo

-O elemento transcendental

-O baptismo do Estado

-A medievalizaçäo do político

-O perfil do rei medieval

-A procura da abstractizaçäo

-A era dos sistemas

-O primado da política

-Da razäo de Estado

-Vestefália: o fim da respublica christiana

-O Estado Moderno

-O Estado contra a Naçäo

-O Estado suporte da soberania

-O Estado Centauro

CAPÍTULO VIII ESTATOLATRIA-O ESTADO IGREJA

-Os caminhos do Leviatäo

-A metafísica do movimento

-O despotismo esclarecido

-O Estado como Bem

-O advento de Deus à terra

-O historicismo romântico

-A vulgata krausista

-Organicismo

-O Estado como cérebro social

-Teoria do Estado Força

-Estado como pessoa colectiva

-Teoria pura do estado

-Stato totalitario

-Volksgemeinschaft

-O Estado de Segurança Nacional

CAPÍTULO XIX O CONTRATUALISMO LIBERAL

O ESTADO COMO SOCIEDADE

-Para uma identificaçäo liberal

-Os contratualistas modernos

-A procura de uma nova Jerusalem

-A balança dos poderes

-A procura do Estado Ideal

-The greatest to the great number

-Ne pas trop gouverner

-O liberalismo ético

-A escola clássica

-O moderantismo

-A procura do governo mínimo

CAPÍTULO X O INSTITUCIONALISMO

O ESTADO COMO COMUNIDADE

-A questäo jusnaturalista

-Todo o poder vem de Deus

-A cidade do bem comum

-A síntese curialista

-O principe com toda a comunidade da sua terra

-Teocentrismo renascentista

-Reforma

-A contra-reforma

-Os juristas da restauraçäo

-Os desvios absolutistas

-A procura do consensualismo perdido

-A contra-revoluçäo

-O regresso à liberdade orgânica

-O Estado Supletivo

-A instituiçäo das instituiçöes

-O Estado Pluralista

-O Estado Personalista

-O regresso ao direito natural

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Copyright © 1998 por José Adelino Maltez. Todos os direitos reservados.
Página revista em: 09-01-1999.