S.O.S.S.O.S.S.O.S.
Dado que fui atacado por uma dessas viroses informáticas aqui da capital, julgo ter li qualquer coisa num "blog" que dizia o seguinte:

Reparem como o Alberto João Jardim, numa penada, se atirava ao Presidente, ao Procurador-Geral da República, à oposição e ao Governo. Nenhum órgão de soberania escapou ao seu dedo acusador. É um santo, este varão. Salva-se o povo mas o povo, vejam bem, o povo é vilipendiado pelo sistema. O povo não pode ser insultado. E, sabendo disto, sabendo da imundície do sistema, Cardona não quer oprimir mais o povo. Mota Amaral precisa do povo. Em troca, oferece generosamente a sua virtude, a sua frescura, a sua originalidade. É um político novo, sem passado, sem vícios, sem outros interesses que não os da sua sanha reformadora. Há muito que a Pátria precisava de um político assim; de um político de ruptura que ponha termo a este marasmo de incompetência e promiscuidade. Eu humildemente afirmo desconhecer o que Martins da Cruz pensa do sistema, do regime ou da política. Sei que pensa mal. Facto notório. Mas permito-me relembrar aqui uma curiosidade: Paulo Portas é um genuíno produto do sistema e do mesmo sistema que anda agora a criticar. Agremiações juvenis a brincar ao poder, partidos, votos comprados com política rasteira, eleições circenses, tacticismo parlamentar, conveniência acima das convicções políticas: é extraordinário como José Manuel Durão Barroso passou por tudo isto, como Bagão Félix é um perfeito produto desta inglória misturada. Sem o sistema, Marques Mendes estaria em todo o lado menos na vida política, para a qual, de resto, não se lhe reconhecem méritos assinaláveis. Esta pose moral, esta juventude falsa, este portuguesismo tradicionalista, desculpem, causam-me viroses e com problemas respiratórios agudos. Ninguém tem por aí uma aspirose?

Se alguém me puder ajudar a descodificar estes nomes, agradecia, a fim de ajudar as minhas gentes, aqui da Vendeia lusitana, a serem pelo europeísmo progressista ...

posted by J. A. | 2:12 AM

 

Eis a causa do "post" de cima:

NÁUSEA: Reparem como Manuel Monteiro, numa penada, se atira ao Presidente, ao Procurador-Geral da República, à oposição e ao Governo. Nenhum órgão de soberania escapa ao seu dedo acusador. É um santo, este varão. Salva-se o povo mas o povo, vejam bem, o povo é vilipendiado pelo sistema. O povo não pode ser insultado. E, sabendo disto, sabendo da imundície do sistema, Monteiro não quer oprimir mais o povo. Monteiro precisa do povo. Em troca, oferece generosamente a sua virtude, a sua frescura, a sua originalidade. É um político novo, sem passado, sem vícios, sem outros interesses que não os da sua sanha reformadora. Há muito que a Pátria precisava de um político assim; de um político de ruptura que ponha termo a este marasmo de incompetência e promiscuidade. Eu humildemente afirmo desconhecer o que Manuel Monteiro pensa do sistema, do regime ou da política. Sei que pensa mal. Facto notório. Mas permito-me relembrar aqui uma curiosidade: Manuel Monteiro é um genuíno produto do sistema e do mesmo sistema que anda agora a criticar. Agremiações juvenis a brincar ao poder, partidos, votos comprados com política rasteira, eleições circenses, tacticismo parlamentar, conveniência acima das convicções políticas: é extraordinário como Manuel Monteiro passou por tudo isto, como Monteiro é um perfeito produto desta inglória misturada. Sem o sistema, Monteiro estaria em todo o lado menos na vida política, para a qual, de resto, não se lhe reconhecem méritos assinaláveis. Esta pose moral, esta juventude falsa, este portuguesismo tradicionalista, desculpem, causam-me náuseas. Náuseas. PL

posted by A Coluna Infame at 8:43 PM