A lombada continua
A lombada continua, agora
sem referências à lambada,
e com tanto sentido de humor que nem sequer responde ao meu desafio para um
adequado duelo. É a "indy-kultur" no seu esplendor: "não
é monteirista mas está com o monteirismo (estou com fundador da
Nova Democracia, confirmo), que não
polemiza connosco (onde, quando e em que sítio querem debate ao
vivo?) mas passa a vida a mandar-nos
indirectas (directíssimas!),
que não é da "direita que está"
(certo, mas acresentando que não é da direita que está com os donos do
poder) mas da direita que-foi
(certo, não a que foi no 24 de Abril, mas a que já estava contra o 24 de
Abril), que deve ser
(certíssimo!), que nunca-será
(enquanto continuar a direita que convém à esquerda),
que nos etiqueta (como é que
o posso fazer se tenho falta de etiqueta?)
de «direitíssima instalada», «epifenómenos»,
«bem-pensantes», «politicamente correctos», «burgueses», «situacionistas»
(as aspas confirmam). Não sei como
responder a tanta salganhada. Será Santa Liberdade ou santa ignorância?
(anti-salganhe-se, não leia estes "posts", que não quero, de maneira
nenhuma, fazer com que padeça de santa ignorância, porque eu, que só sei que
nada sei, continuo à procura da tal "docta ignorantia").
Ao Complot, e ao
Mar Salgado
Se os companheiros admitem que o subscritor pode usar a palavra de honra sem
ser em vão, queria dizer-lhes que foi através dos vossos "blogs" que tive
notícia de uma reunião de "blogueiros" a que não compareci, por ser novo
nestas andanças, apesar de ser muito mais velho noutras coisas, pelo que
aconselho alguns dos mais velhos, bem mais novos do que eu, a não usarem o
argumento autoritário do mais velho, como eu o poderia invocar se aqui não
participasse em regime de plena igualdade.
Como já devem ter reparado, gosto da polémica, não temo, não invoco títulos,
páginas escritas, nem digo que as páginas escritas pelos outros devem ser
queimadas, mesmo quando as não li. Mas acontece que não sei como responder a
insinuações. Não conheço quem possa ser o tal rapaz que interpelou um desses
decanos blogosféricos que costuma usae e abusar da autoridade senatorial e
da adjectivação inquisitorial que, numa das últimas emanações até me chama
"bandido", à boa maneira da "Besta Esfolada", da "formiga branca" e dos seus
herdeiros.
Declaro que o "tal rapaz", dito da "santa ingenuinidade", a quem agradeço,
não é, de maneira nenhuma, meu familiar, nem, talvez, meu amigo ou
conhecido. Não preciso de mandaretes, detesto mandarins, costumo assinar e
talvez já tenha dado provas de mostrar a cara e o nome, diante do
despotismo, incluindo o do micro-autoritarismo corporativo dos que querem
transformar a blogosfera numa sociedade fechada.
Garanto-lhes que se, eventualmente, sou amigo do pai do tal rapaz, sou, de
certeza, bem mais amigo, e de há muitos anos, do pai um dos meus míticos
contestantes, com quem tenho relações literárias, científicas e editoriais
há não poucos anos. Agradeço que não misturem certas coisas que não podem
ser misturadas. Se me sentisse convidado para o debate, ou minimamente
informado das regras do jogo, teria tido muito prazer numa discussão
directa.
Tendo a mesma sido feita nas minhas costas, julgo que não é de bom gosto
utilizar-se o ritmo do "diz-se que diz-se". Ataco ideias, não ataco pessoas
e tenho o direito a usar a palavra, com dureza, mas sem insultos, mesmo
quando respondo a insultos. Continuarei o combate, enquanto a liberdade de
expressão mo permitir, atacando "categorias" e não pessoas, porque a
democracia, como institucionalização dos conflitos, deve ser um "diálogo
entre adversários", mas entre adversários "reais" e não dolosamente
"deformados", de acordo com a antiquada manha da "agit-prop" de quem quer ir
à guerra, dando, mas sem levar, coisa que só os agentes das superpotências
podem fazer. Aqui, ou há moralidade ou comem todos (dito do sapateiro acima
de Fafe, o tal de Braga, pelo canudo).
--
Posted by J. A. to
Pela Santa Liberdade!
at 6/6/2003 02:25:18 AM
Esta cabala pode ser
perfeitamente desfeita....
As chamadas provas irrefutáveis podem perfeitamente refutar-se, ao contrário
do que pensam os inquisidores.
Em primeiro lugar, nunca pedi a adesão à UBL, como pode ser demonstrado pela
mesma e por todos e cada um dos integrantes da entidade em causa.
Segundo, o texto que me imputam, que é verdadeiro, nada tem a ver com PL e
PM, mas com a "categorias" onde julgo que se inserem. Foi escrito, "ipsis
verbis", noutra altura, face a outras circunstâncias, mas repetido perante a
mesma "tipologia".
Pode facilmente ser demonstrado o
que proclamo, porque, então, já lá vão uns meses, o "mailei"
a várias pessoas, de boa estirpe, incluindo o director do semanário que não
tem preconceitos contra a minha violência verbal e um conhecido fadista
próximo de uma das capelinhas de direita da qual PL e PM se aproximam
(ver abaixo mail de 15 de Março de 2003, artigo anexo
e razão para a respectiva não publicação).
Porque pode estar em causa o respeito pela UBL, estou perfeitamente
disponível para indicar a prova bem mais irrefutável do que a pretensa prova
irrefutável, mas não o farei em público, através deste "blog", pois poderia
parecer falsificação informática.
Que o PL e o PM indiquem um árbitro, diferente da águia com duas cabeças com
quem disputo. Aceito qualquer pessoa capaz de ter honra para desfazer o
equívoco.
Gosto de combater olhos nos olhos, com a clareza das ideias, ñão é meu
hábito, atacar de forma oculta e clandestina.
A pretensa cabala será assim perfeitamente desfeita. Os ilustres PM e PL, se
tiverem a coragem de reconhecer o indundado da acusação, demonstram assim
que vão além do mero preconceito. Juro querer polemizar, posso cometer erros
de análise, mas não quero ser acusado de pidismo.
Mudei de tom, porque agora não estão em causa ideias, mas pretensos factos
que afectam a honorabilidade metodológica daquilo que é uma polémica. Já não
há
infames, mas nomes pessoais e passar
esta fronteira é entrar na lama.
E, se assim for, saio. Não emprestarei meu nome a processos dessa índole.
Porque não podem analisar-se, no escuro, candidaturas que nunca se
assumiram, com julgamentos sem contraditório. No processo inquisitorial é
que se usavam estes métodos.
--
Posted by J. A. to
Pela Santa Liberdade! at 6/6/2003
11:13:38 AM
Eis o "post" da Coluna Infame que deu causa ao supra:
FACTOS E DATAS: (Caros amigos: o post seguinte é
de certo modo interno, e por isso não interessará à esmagadora maioria dos
leitores, mas como eu fui publicamente acusado de mentir, aqui ficam as
provas que mostram precisamente o contrário).
No dia 28 de Maio enviámos um mail aos membros da
UBL exprimindo a nossa opinião segundo a qual um blog novo, do qual
nos tinham falado, não devia entrar na dita UBL, como certos confrades
sugeriram. Uma hipotética entrada desse blog era por nós veementemente
contestada, por considerarmos que o blog representava uma direita na qual
não apenas não nos revíamos mas que francamente repudíavamos. Esse blog
era o
Pela Santa Liberdade, do Prof. José Adelino Maltez, ao qual não nos
referimos nunca antes dessa data. No dia seguinte, 29 de Maio, qual
não é o nosso espanto quando lemos este post no dito blog:
Nunca gostei muito de pidismo pretensamente antipidesco
nem de insinuações inquisitoriais de “jet set”, feitas de fascismo
pretensamente antifascista. Por isso, sempre detestei certa direita sem
ideias, que, por seguir a cartilha do marialva, continua a ser a mais
estúpida do mundo. Coitados, dos que apenas sabem fazer ataques pessoais,
trocando o nome das fichas da “formiga branca”, da PIDE e do COPCON! Até
julgam que têm direito de insultar os pobres paizinhos dos pretensos
plebeus “feios, porcos e sujos” que, segundo eles, apenas têm a obrigação
de bater palmas aos filhos da gente fina que, de vez em quando, vão às
feiras visitar o povo, com a mesma chapeleta com que fazem caça nas
coutadas dos primos da linha de Cascais.
E num post que se lhe seguia:
Compreendo a fúria deste neopidismo, bem
ultraconservador no seu infra-estrutural inquisitorialismo. Muitos
sentem-se agora coactos pelos incêndios que geraram, procurando assumir-se
como aqueles bombeiros pirómanos da anedota real.
Não havendo qualquer referência nos blogs que justificasse
estes posts, e correspondendo eles a uma resposta bastante clara ao
conteúdo do nosso mail, reagimos violentamente a estes posts na
madrugada do dia 30 de Maio. E reagimos assim porque os posts se
referiam a um facto - a nossa oposição à entrada do Pela Santa Liberdade
na UBL - que não tínhamos feito público, e que constava apenas do referido
mail, que não foi nem tinha que ser enviado ao Pela Santa Liberdade.
Como se vê, os posts de dia 29 de Maio do Prof.
Adelino Maltez não respondiam a nenhuma referência pública que lhe tivesse
sido feita (não havia nenhuma), mas apenas ao mail, que lhe não era
dirigido, e do qual deve ter tido de algum modo conhecimento. Por isso
escrevi que a nossa reacção se deveu a essa indignidade. O Prof. Maltez
diz que eu menti; mas como se comprova pelas datas, quem mente é o Prof.
Maltez, e com todos os dentes. Tínhamos referido jocosa e criticamente a
Nova Democracia, mas nunca em público havíamos falado no Prof. Maltez e no
seu blog. Quando, na madrugada de 29 para 30 de Maio, descobrimos
os posts citados, verificámos que o Prof. Maltez se referia em público -
enviesadamente, como é seu hábito - a frases escritas em correspondência
privada dirigida terceiros. Não podíamos por isso deixar passar em claro
essa manifestação de falta de verticalidade.
O Prof. Maltez, aliás, tem dedicado quase todos os posts
desde essa data à Coluna, visto que nós somos realmente o grande perigo
para a direita, e não a esquerda cada vez mais refém de um radicalismo
bloquista. Por isso, e para que fique claro, aqui reiteramos:
- não apenas discordamos, mas detestamos a direita a que o
Prof. Maltez pertence
- não tínhamos nada de pessoal contra o Prof. Maltez, mesmo discordando
das suas ideias, até ele se referir em público a uma carta privada, não
nos nomeando (como é seu timbre) mas atacando ideias que não tínhamos
exposto em público, e não deixando dúvidas que era a nós que se dirigia
(como perceberam vários amigos que perguntaram porque polemizava o Prof.
Maltez connosco).
A partir daí juntamos ao nosso desprezo pela Moca de Fafe e
pela Nova Democracia o nosso repúdio pelo comportamento do Prof. Maltez.
E são estes senhores que querem moralizar a política portuguesa. Tenham vergonha. PM
SOBRE O NEOPIDISMO INQUISITORIAL!
Por José Adelino Maltez
Nunca gostei muito de pidismo pretensamente antipidesco nem de insinuações inquisitoriais de “jet set”, feitas de fascismo pretensamente antifascista. Por isso, sempre detestei certa direita sem ideias, que, por seguir a cartilha do marialva, continua a ser a mais estúpida do mundo. Coitados, dos que apenas sabem fazer ataques pessoais, trocando o nome das fichas da “formiga branca”, da PIDE e do COPCON! Até julgam que têm direito de insultar os pobres paizinhos dos pretensos plebeus “feios, porcos e sujos” que, segundo eles, apenas têm a obrigação de bater palmas aos filhos da gente fina que, de vez em quando, vão às feiras visitar o povo, com a mesma chapeleta com que fazem caça nas coutadas dos primos da linha de Cascais.
Noutro plano, aparentemente mais elevado, também sempre incompreendi os que pensam que a direita é uma simples posição geométrica, definível pelo acaso histórico. Penso naqueles que, em 1974, não estavam à esquerda dos que se quiseram rigorosamente ao centro e de quem não temos que sofrer as freudianas reviravoltas serôdias provocadas pela educação salazarenta. Refiro-me, evidentemente, a mais uma das sempiternas lucubrações do Professor Doutor Diogo Freitas do Amaral, que persiste em querer ser a única autoridade capaz de emitir certificados de “nihil obstat” sobre a democraticidade das direitas que possam emergir até ele morrer.
Com efeito, também eu li, deliciadamente, o publicitado no último “Expresso”, onde todo o bom povo ficou a saber que o ilustre político, começando por ser conservador quando tinha trinta anos, fundou, então, um partido rigorosamente ao centro, para, hoje, se dizer no centro-direita, mas sentindo-se social-democrata, porque está entre a cimeira de Davos e o forum de Porto Alegre, bem como entre o comício da Aula Magna, onde foi sacristão de Mário Soares, e a vigília da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, onde apenas foi assistente da cerimónia presidida pelo senhor Cardeal-Patriarca.
Entre as atoardas de leoneses fadistas e as meditações cartesianas de catedráticos de direito administrativo, que agora navegam pelos mares penalistas e penitenciários, ao serviço das ministras que dele foram assistentes, prefiro dizer que se eles fossem as únicas direitas a que temos direito, eu ia, com a extrema-esquerda, para a Maria da Fonte e para a Patuleia. A fim de mandar os Cabrais para o marquesado e o grão-mestrado, antes que eles nos impusessem outra Convenção do Gramido, em nome de uma nova Quádrupula Aliança que, em vez de Paris-Guizot, tivesse Washington-Bush.
Por mim, prefiro seguir a velha lição liberal de Luís Mousinho de Albuquerque, para quem “o princípio único de toda a Política é a Moral. Finanças, interesses materiais, formas de Governo, tudo é adventício, tudo é subordinado a esse princípio único. Tudo são entidades secundárias, tudo são acessórios do edifício da existência social”. O valor fundamental é a “independência portuguesa” e o “carácter nacional”, importando “servir o Estado...o Estado, a República...este dever todo moral, todo patriótico”.
Seguindo tal exemplo, importa ser “excêntrico a todas as parcialidades, a todas as exclusões, a todas as intolerâncias, para poder ser “concêntrico com a nação”, para que “a nação seja governada para a nação e pela nação. Quer ser governada no interesse de todos, e não no interesse de alguns; quer ser governada pela influência colectiva de todos, e não pela influência exclusiva de uma parcialidade”; quer “o concurso de todas as virtudes, de todos os talentos, de todas as probidades para presidir aos seus destinos, sem distinção de cores, sem exclusões partidárias”.
Por isso, há que assumir uma “bandeira nacional”, que seja “excêntrica a todas as paixões, a todos os ódios, a todas as vinganças”, em nome do “desejo do povo que não aspira à governança, mas sim à felicidade”. Por um “governo representativo, não em nome, mas em realidade”. Por “um regime, verdadeiro e sincero”, para que a nação seja “governada com justiça, com verdade e com amor; porque mal dos povos que não são governados com amor, mal das nações que são regidas sem sinceridade.
Podem as nações ter “a faculdade de renascer pela reacção contra a força; mas da gangrena moral ninguém ressurge, não é essa gangrena uma das fermentações tumultuosas que transformam uns produtos em outros; é a fermentação pútrida, que destrói radicalmente o ser orgânico, que desagrega, que dispersa os átomos componentes”.
Toda esta digressão doutrinária apenas serve para dizer que sempre adorei boas controvérsias políticas, feitas de combate de ideias, mas que, nem por isso, troco as fichas dos paizinhos das pretensas Senhorias, porque o meu falecido pai de quem herdei o patronímico, os meus avós, tios, primos e demais ascendentes e colaterais, nada têm a ver com um infeliz capitão homónimo, a não ser através de Adão e Eva. Acontece que o tal capitão, parcialmente homónimo, apenas tinha tal nome antes de assumir o de soares, e nem por isso os “mários” e os “joãos”, com ele, se confundem.
Destas insinuações cobardes, estou eu farto, quase recordando um desgraçado colega meu da universidade que foi preso pelos Copcons só por ser seabra, quando andavam à caça de outros seabras. Até bem lembro que cá o signatário, por ter o nome de maltez, e que, agora, por causa disso, é vítima das insinuações cobardes da extrema direita situacionista de hoje, apenas continua sofrer o mesmo tipo de ataque que lhe foi movido pela extrema esquerda situacionista de ontem, sem que mudem as moscas e os restos putrefactos da cenoura.
Compreendo a fúria deste neopidismo, bem ultraconservador no seu infra-estrutural inquisitorialismo. Eles que foram os propagandistas do freitismo da candidatura presidencial, sentem-se agora coactos pelos incêndios que geraram, procurando assumir-se como aqueles bombeiros pirómanos da anedota real.
Na altura do “Prá Frente Portugal”, bem me recordo do plano que os portistas e braguistas tinham quanto à destruição do CDS. Por isso é bem irónico vê-los a defender o património daquele Largo do Caldas que, outrora, incendiaram.
Mas a luta política talvez não permita insultar a memória de certos mortos que, nem por serem plebeus, deixam de ser honrados. Os briosos editores independentistas dos “Nomes de Portugal” sabem que um maltez não tem que ser maltez soares, tal como os soares não são primos de todos os maltezes. Até acontece que os Bragas (como maiúscula, evidentemente) não têm que ser necessariamente Gonçalves, mesmo que estejam aflitos com o que, judicialmente, se pode “amostrar” de tal aproximação nominalista, bem modernaça, capaz de escancarar as portas. Qualquer dessas firmas genealógicas pode aconselhar um fadista a consultar o http://www. genealogiaportuguesa.com/users/ linksgeneais ou o www. home.swipnet.se/maltez.
Por mim, prefiro dizer que nenhum desses patriarcas tem o monopólio das muitas direitas que constituem a direita. Recordo que quando Francisco Lucas Pires assumiu a presidência do CDS, certas viúvas freitistas, bem chorosas, logo clamaram, pelos jornais, que a extrema-direita, quimicamente pura, tinha acabado de conquistar o partido. Não tardará que a velha esquerda e as velhas direitas, ameaçadas, façam idêntico discurso social-fascista!
Tal como o freitismo sempre foi a direita que convinha à esquerda, eis agora que o portismo, mesmo o da ala desbragada, na sua ânsia de diluir o que resta do CDS no PSD, quer calar todas as vozes da direita excêntrica, mas concêntrica com a nação.
Para aquela mentalidade portista-freitista que pensa poder congregar a direita diluindo-se no PSD, naquele PSD que, segundo Freitas, sempre esteve a direita do respectivo CDS, apetece dizer, como o Professor Miguel Reale (o brasileiro, teórico do social-liberalismo), que, em nome desses princípios, estou na esquerda da direita, para não me confundir com a extrema-direita, incluindo a marialva.
Para os tais próceres da direita situacionista, importa dizer que ser liberal não tem que significar ser pela globalização neoliberal, conforme o discurso de Ferro Rodrigues, Carlos Carvalhas e Francisco Louçã. Tal como ser ocidental não implica transformar-nos em simples Estado Exíguo, dependente de uma hierarquia das potências, onde somos obrigados a seguir os Estados Unidos da América, feudalizados por Madrid ou por Londres. Que viva o nacionalismo liberal!