Silva, Carlos Bento da (1812-1891)
Um dos destacados actores do liberalismo monárquico entre as décadas de quarenta e setenta do século XIX. Deputado e par do reino, ministro por seis vezes, nas áreas das obras públicas, da marinha, da fazenda e dos estrangeiros. Começando como cabralista, adere à Regeneração, assumindo-se como histórico, num percurso paralelo ao de António José de Ávila, de quem é companheiro político. E como avilista, chega a fazer parte da ala direita dos reformistas. Membro do gabinete que proíbe as Conferências do Casino fica pejorativamente caricaturizado pelas Farpas.
·Deputado em 1842-45; 1846; 1848-1851; 1851-1852; 1853-1856; 1857-1858; 1858-1859; 1860-1861; 1861-1864; 1865; 1865-1868; 1868-1869; 1869-1870; 1870-1871; 1871-1874.
·Par do reino desde 1874.
·Ministro das obras públicas, comércio e indústria dos históricos, no governo de Loulé, de 14 de Março de 1857 a 16 de Março de 1859.
·Ministro da marinha de 4 de Julho de 1860 a 21 de Fevereiro de 1862.
·A mesma pasta no governo de Sá da Bandeira, de 17 de Abril a 4 de Setembro de 1865.
·Ministro da fazenda e dos estrangeiros no governo de Sá da Bandeira, de 22 de Julho de 1868 a 17 de Dezembro de 1868, demitindo-se por não conseguir obter um grande empréstimo em Paris.
·Volta a ministro das obras públicas, comércio e indústria, no governo de Sá da Bandeira, depois da saldanhada, de 29 de Agosto a 29 de Outubro de 1870.
·Novamente ministro da fazenda do governo de Ávila, entre 5 de Março e 10 de Setembro de 1877.
Portal
do Ministério das Finanças
Projecto
CRiPE- Centro de Estudos em Relações Internacionais, Ciência Política e Estratégia.
© José Adelino
Maltez. Cópias autorizadas, desde que indicada a origem. Última revisão em:
09-04-2007