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Oposição
dos deputados
Oposição
moderada e não sistemática de António
José de Ávila, Carlos Bento da Silva e Fontes Pereira
de Melo, a que, depois, acrescem Isidoro Guedes, Brandão Ferreri,
Ferreira Pontes, Cabral Mesquita, Assis Carvalho e Lopes Branco.
Oposição
dos pares
Violenta
oposição ao cabralismo na
Câmara dos Pares com Lavradio, Taipa, Sá da
Bandeira, Palmela e Rodrigo
da Fonseca.
Patuleia
As
forças políticas herdeiras das facções que combateram o cabralismo na
guerra civil e que subscreveram a Convenção do Gramido não participam
no acto eleitoral.
Partido
Nacional
Cartistas
anticabralistas e setembristas emitem em 24 de Outubro de 1849 um
manifesto para a constituição de um partido nacional, já tentado
em Novembro de 1847 por José Estêvão.
Republicanos
Em
1848 surgem em Portugal os primeiros jornais republicanos: A Alvorada de
João Maria Nogueira (2 números); É Tarde de José Maria Casal
Ribeiro; O Regenerador. Jornal do Povo ( de 16 de Abril a
6 de Junho); O Republicano (5 números), A Fraternidade (2
números); A República. Jornal do Povo (8 números de 25 de
Abril a 20 de Junho).
No
número de 20 de Junho de 1848 deste último jornal, faz-se um apelo à integração
dos miguelistas nos republicanos: Homens que seguistes D. Miguel!!!
Quereis união? Atirai com D. Miguel para a história. Isto é,
tal como o setembrismo da Maria da Fonte e da Patuleia, o primeiro
republicanismo reconhece a realidade do populismo miguelista e pretende
associar-se ao respectivo independentismo, contra a situação estrangeirada
do trono.
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Cabralistas
Cerca
de 82 deputados são directa ou indirectamente dependentes do governo.
A Câmara chega a ser conhecida pelo parlamento dos um a um,
dado que José Bernardo dizia ter escolhido os deputados a dedo.
António
Bernardo, depois de regressar do exílio, constitui um centro cartista e,
a partir de 18 de Junho de 1849, passa
a chefiar a um novo governo. Começa, então, uma grande campanha na
imprensa contra o governo. Há ataques ad hominem, considerado
concussionário e corrupto.
Em
7 de Fevereiro de 1850, o chefe de governo entra em conflito com Saldanha.
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