Respublica Repertório Português de Ciência Política Edição electrónica 2004 |
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Políticos Portugueses Contemporâneos |
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Cadilhe, Miguel José Ribeiro De 1987-08-17 até 1990-01-05Ministro das Finanças do XI Governo ConstitucionalDe 1985-11-06 até 1987-08-17Ministro das Finanças do X Governo ConstitucionalDe 1980-01-10 até 1980-12-09Secretário de Estado do Planeamento do VI Governo Constitucional | |
Caetano, Salvador (n. 1926) Industrial português, aliado desde 1968 ao grupo Toyota, tornou-se representante do grupo em Portugal | |
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Campinos, Joaquim Jorge de Pinho (1937-1993) Co-fundador do PS. Autor de vasta obra sobre o regime salazarista. Ministro sem Pasta de 23 de Julho de 1976 a 9 de Dezembro de 1977. Campinos, Jorge Nasce em Angola. Doutora-se no exílio. Militante do Partido Socialista, chega a governante, depois de 1974, assumindo as funções de Ministro dos Negócios Estrangeiros no VI Governo Provisório. Professor na Universidade Nova de Lisboa. Campinos Joaquim Jorge de Pinho Campinos De 1976-07-23 até 1977-12-09Ministro sem Pasta do I Governo ConstitucionalDe 1975-09-19 até 1976-07-22Ministro do Comércio Externo do VI Governo ProvisórioDe 1975-03-26 até 1975-08-08Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros do IV Governo ProvisórioDe 1974-07-23 até 1974-09-30Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros do II Governo Provisório Bibliografia: [1975] A Ditadura Militar. 1926-1933 (Lisboa, Publicações Dom Quixote). [1975] A Carta Constitucional de 1826. Comentário e texto (Lisboa, Decibel). [1975] Ideologia Política do Estado Salazarista (Lisboa, Portugália Editora). [1978]O Presidencialismo do Estado Novo (Lisboa, Perspectivas & Realidades).
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Calvão, Alpoim |
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Campos António Fernando Correia de Campos De 2001-07-03 até 2002-04-06Ministro da Saúde do XIV Governo ConstitucionalDe 1979-08-23 até 1979-12-27Secretário de Estado da Saúde do V Governo Constitucional
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Campos, João Mota de (n. 1927) Jurista e político português, doutoramento de Estado por Estrasburgo e professor catedrático do ISCSP e da Universidade Católica. Foi secretário de Estado da Agricultura e ministro do planeamento nos governos dOliveira Salazar e Marcello Caetano. Nestas últimas funções, foi o organizador do inaplicado IV Plano de Fomento português. De 1968 a 1973 foi presidente da Comissão de Planeamento da Região Norte. Transforma-se depois de 1974 no principal especialista português em direito comunitário. Adere ao CDS, candidatando-se a deputado por Leiria, sob a presidência de Adriano Moreira.
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Canas, Vitalino
Mestre em Ciências Jurídicas na Fac. de Direito da Univ. de Lisboa. Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros durante a vigência do XIV Governo Constitucional, chefiado por António Guterres. Canas, Vitalino Assistente da Faculdade de Direito de Lisboa. Foi professor da Universidade de Macau. Secretário de Estado do governo socialista de António Guterres. •«A forma de governo semi-presidencial e suas características. Alguns aspectos» In Revista Jurídica, n. º 1, n. º Out. /Dez., pp. 89 segs., Lisboa, 1982. •Preliminares do Estudo da Ciência Política Macau, Publicações “O Direito”, 1992.
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Candal, Carlos
Licenciado em Direito. Deputado à Assembleia da República, pelo PS, nas I, II, IV, V, VI e VII Legislaturas. Deputado ao Parlamento Europeu (1999). Publica, quando cabeça de lista do PS, por Aveiro, às legislativas de 1995, o corrosivo e polémico «Breve Manifesto Anti-Portas em Português Suave», onde vitupera a intimidade de Paulo Portas, seu opositor na refrega eleitoral. |
Canotilho, Gomes
Canotilho, José Joaquim Gomes Constitucionalista português, professor catedrático da Faculdade de Direito de Coimbra. Começando na ortodoxia marxista-leninista, vai complexificando o respectivo pensamento pelo choque das novas sendas abertas pela Escola Crítica de Frankfurt. Assume um ecletismo de esquerda, transformando-se num dos pensadores do regime, depois do fim do cavaquismo.
Bibliografia: [1982] Constituição dirigente e vinculação do legislador. Contributo para a compreensão das normas constitucionais programáticas (Dissertação de doutoramento, Coimbra). [1984-1985] Tópicos de Ciência Política (Apontamentos policopiados, Coimbra). [1987] «O círculo e a linha. Da “liberdade dos Antigos” à “liberdade dos Modernos” na teoria republicana dos direitos fundamentais» (In Revista de História das Ideias, pp. 733 segs., Coimbra). [1991] Direito Constitucional (5ª ed., Coimbra, Livraria Almedina).
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Capucho, António D´Orey (n. 1945)
Gestor (Curso Superior de Organização e Gestão de Empresas). Deputado, pelo PSD, à A.R. desde 1980. Presidente da Câmara Municipal de Cascais (Janeiro de 2002). Ministro da Qualidade de Vida no IX Governo Constitucional (1983-84). Ministro dos Assuntos Parlamentaresm no XI Governo Constitucional (1987-89). Deputado ao Parlamento Europeu, onde é designado para uma das vice-presidências (1989). |
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Cardia, Sottomayor
Doutor em Filosofia pela Univ. Nova de Lisboa. Ministro da Educação e Investigação Científica de 23 de Julho de 1976 a 9 de Dezembro de 1977. Deputado do PS. Colunista no Diário de Notícias. Cardia, Mário Sottomayor Doutor em filosofia. Professor da Universidade Nova de Lisboa. Politicamente, inicia-se nas fileiras do PCP, destacando-se como ideólogo nas páginas da Seara Nova. Ainda aparece como candidato a deputado pela CDE em 1969. Adere, depois, ao Partido Socialista e, durante, o PREC é um dos mais activos defensores do pluralismo democrático, em directo confronto com os cunhalistas. Destaca-se como deputado e, depois, como Ministro da Educação do I Governo Constitucional presidido por Mário Soares, cabendo-lhe a tarefa de normalização da vida universitária, então afectada pelos saneamentos da legalidade revolucionária. Polemista de renome, passou a ter apenas esporádicas intervenções cívicas, dedicando-se fundamentalmente à escrita e ao ensino. De 1978-01-30 até 1978-07-28Ministro da Educação e Cultura do II Governo ConstitucionalDe 1976-07-23 até 1977-12-09Ministro da Educação e Investigação Científica do I Governo Constitucional Seara Nova. Antologia. Pela Reforma da República 1921-1926, 2 vols., Lisboa, Edições Seara Nova, 1971-1972. Sobre o antimarxismo contestatário. Ou as infelicidades de um jdanovista ofuscado pelo neocapitalismo, Lisboa, Edições Seara Nova, 1972 Ética , Lisboa, Presença, 1992
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Cardona, Maria Celeste
Mestre em Direito, na área da Fiscalidade. Ministra da Justiça no XV Governo Constitucional (Março de 2002). Presidente do Conselho Nacional do CDS/PP. |
Cardoso, António Poppe Lopes Ministro da Agricultura e Pescas de 23 de Julho de 1976 a 5 de Novembro de 1976. Deputado do PS. Conselheiro para Assuntos Políticos e Parlamentares da Casa Civil da Presidência da República. |
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Cardoso, Miguel Esteves | |
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Carlos, Adelino da Palma
Carlos, Adelino da Palma (1905-1992) Professor da Faculdade de Direito de Lisboa. Maçon e destacado republicano histórico, opositor do Estado Novo. Fundador da Liga da Mociedade Republicana em 1923, juntamente com José Rodrigues Miguéis e Carlos Mayer Garção. Conclui a licenciatura em 1926. Participa na revolta de 3 e 7 de Fevereiro de 1927. Assistente do Instituto de Criminologia de Lisboa em 1930. Doutorado em 1934, com uma dissertação intitulada Os Novos Aspectos do Direito Penal. Ensaio sobre a Organização de um Código de Defesa Social. Concorre a professor em 1935, mas não é admitido por razões políticas. Defensor de vários presos políticos nos anos trinta. Mandatário de Norton de Matos em 1949. Bastonário da Ordem dos Advogados de 1950 a 1956. Contratado para professor da Faculdade de Direito de Lisboa em 1951. Faz os concursos para professor extraordinário e catedrático em 1957 e 1958. Administrador da Companhia Reunida de Gás e Electricidade de Lisboa desde 1960. Director da Faculdade de Direito de Lisboa de 1965 a 1970. Presidente da Comissão Revisora do Código de Processo Civil em 1972. Procurador à Câmara Corporativa em 1954 e 1973, como representante da Ordem dos Advogados. Primeiro-ministro de 16 de Maio a 11 de Julho de 1974. Na carta de demissão que envia ao Spínola considera: sirvo melhor o meu País, afastando-me do cargo do que permanecendo nele. Refere o predomínio das paixões políticas e das ambições pessoais e diz: estou a lembrar-me a propósito da presente situação, de uma frase de Aristóteles: o homem aperfeiçoado pela sociedade é o melhor dos animais mas é o mais terrível quando vive sem justiça nem leis. Nessa altura reconhecia a existência de um clima de ódio e que a situação no Ultramar era dramática. Primeiro Reitor da Universidade Livre. Presidente das Selecções do Readers Digest de Portugal. Mandatário de Ramalho Eanes. Ver Helena Sanches Osório, Um Só Rosto, uma Só Fé. Conversas com Adelino da Palma Carlos, Lisboa, Referendo, 1988.
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Carneiro, Francisco de Sá Carneiro, António Soares (1928) General, candidato à presidência da república pela AD em 1980. Destacou-se como um dos organizadores do corpo especial dos Comandos e como secretário-geral do governo de Angola. Foi CEMGFA, nas suas últimas funções no activo. Carneiro, Francisco Lumbralles de Sá (1934-1980) Figura central do processo político português da década de setenta. Fundador do Partido Popular Democrático em 1974. Líder da direita democrática, durante o PREC e a pós-revolução, assume a chefia do primeiro governo da Aliança Democrática, depois de vencer as eleições de 1979. Morre tragicamente em 1980, não conseguindo os seus intentos de uma maioria, um governo e um presidente, dado que o respectivo candidato presidencial é derrotado. Natural do Porto. Licenciado em direito por Lisboa. Advogado na terra natal, é eleito deputado da União Nacional em 1969. Torna-se num dos mais destacados elementos da ala liberal da Assembleia Nacional, criticando frontalmente o regime, nomeadamente em defesa dos direitos humanos. Em entrevista ao jornal República, em 16 de Abril de 1971, declara-se social-democrata. Em 26 de Janeiro de 1973, renuncia a deputado e começa a colaborar no semanário Expresso. Fundador do Partido Popular Democrático em 3 de Maio de 1974. Ministro do I Governo Provisório, é o elemento do governo mais próximo de Palma Carlos. Marcado pelo modelo do catolicismo político, semeado pelo Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes, assume-se como social democrata logo em 1972, quanto muitos viam nele o ponto de partida para o lançamento de um partido democrata-cristão. Desiludido com a experiência de colaboração com o marcelismo, enquanto deputado da ala liberal, transforma-se num dos quatro principais líderes políticos do Portugal revolucionário e pós-revolucionário, distinguindo-se, mais pelo estilo do que pela ideologia, tanto dos centristas de Diogo Freitas do Amaral, apoiado pelos democratas-cristãos e pelos conservadores europeus, como dos socialistas democráticos de inspiração marxista, liderados por Mário Soares e protegidos pela Internacional Socialista. Depois da experiência de dois governos constitucionais do PS, no primeiro monopartidário e no segundo com o apoio e a participação do CDS, Sá Carneiro assume uma jogada de risco, atacando frontalmente o PS e os modelos eanistas. De 1980-01-03 até 1980-12-04Primeiro-Ministro do VI Governo ConstitucionalDe 1974-05-17 até 1974-07-17Ministro Adjunto do I Governo ProvisórioDe 1974-05-15 até 1974-07-17Ministro sem Pasta do I Governo Provisório |
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Carneiro, Roberto (n. 1947)
Engenheiro Químico. Professor da Universidade Católica Portuguesa. Secretário de Estado da Educação (1980-81) e da Administração Local e Regional (1981-1983). Ministro da Educação no XI Governo Constitucional (1987-1991). Consultor do Banco Mundial, da OCDE, da UNESCO e do Conselho da Europa. Carneiro, Roberto Artur da Luz De 1987-08-17 até 1991-10-31Ministro da Educação do XI Governo ConstitucionalDe 1981-09-08 até 1983-06-09Secretário de Estado da Administração Regional e Local do VIII Governo ConstitucionalDe 1980-01-10 até 1980-12-09Secretário de Estado da Educação do VI Governo Constitucional
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Carp, Rui Alvarez
Economista. Professor de Política Orçamental no ISEG-UTL. Secretário de Estado do Orçamento nos X e XI Governos Constitucionais, entre 8 de Novembro de 1985 e 5 de Janeiro de 1990. Presidente do Conselho Fiscal da Real Associação de Lisboa (Abril de 1999). Membro do Conselho Geral da Associação Fiscal Portuguesa. |
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Carreira, Henrique Medina Ministro das Finanças de 23 de Julho de 1976 a 9 de Dezembro de 1977. Especialista em Fiscalidade. Carreira Henrique Medina Carreira De 1976-07-23 até 1977-12-09Ministro das Finanças do I Governo ConstitucionalDe 1975-10-17 até 1976-07-22Subsecretário de Estado do Orçamento do VI Governo Provisório Carrilho Manuel Maria Ferreira De 1999-10-25 até 2000-07-12Ministro da Cultura do XIV Governo ConstitucionalDe 1995-10-28 até 1999-10-25Ministro da Cultura do XIII Governo Constitucional Carvalhas, Carlos Alberto do Vale Gomes (n. 1941) Economista. Militante do PCP desde 1969, sucede a Álvaro Cunhal como secretário-geral do partido em Dezembro de 1992. Foi secretário de Estado do trabalho nos cinco primeiros governos provisórios. Carvalho, Arlindo Gomes de De 1991-10-31 até 1993-12-07Ministro da Saúde do XII Governo ConstitucionalDe 1990-01-05 até 1991-10-31Ministro da Saúde do XI Governo ConstitucionalDe 1989-01-31 até 1990-01-05Secretário de Estado da Segurança Social do XI Governo Constitucional Carvalho, Daniel Proença de Carvalho, Eusébio Marques de Carvalho, Manuel Rodrigues de
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Carrilho, Manuel Maria
Doutorado em Filosofia. Professor Catedrático da Univ. Nova de Lisboa (desde 1993). Ministro da Cultura nos XIII e XIV Governos Constitucionais, entre Outubro de 1995 e Julho de 2000, altura em que resignou ao cargo. Vice-Presidente, na IX Legislatura, do Grupo Parlamentar do PS (Abril de 2002). |
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Carrilho, Maria |
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Carvalhas, Carlos (n.1941) Economista. Após o 25 de Abril foi Secretário de Estado do Trabalho em cinco Governos Provisórios e Vice-Presidente do Conselho Nacional do Plano. Militante do PCP desde 1969, assume a liderança do Partido em Dezembro de 1992. |
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Carvalho, Vieira de (1938-2002)
Licenciado em Histórico-filosóficas pela Fac. de Letras da Univ. de Lisboa. O governo de Marcello Caetano nomeia-o Presidente da Cãmara Municipal da Maia em 1970, cargo para que é eleito, em sufrágio directo e universal, nove anos depois, nas autárquicas de 1979. Exerce vários mandatos consecutivos tanto pelo PSD como pelo CDS-PP, ou por ambos em coligação, até ao seu repentino óbito. Deputado à A.R. nas I, III, IV (CDS) e VI (PSD) Legislaturas. Presidente da Junta Metropolitana do Porto (até Dezembro de 2001). Presidente da Fundação do Desporto. |
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Carvalho, Otelo Saraiva de
Tenente-coronel. Notabiliza-se como um dos "capitães de Abril" com maior influência nos tempos instáveis do PREC. Faz parte do Coselho da Revolução desde a sua criação, a 14 de Março de 1975. Conotado com a ala mais irredentista do MFA, viria a ser detido no rescaldo dos acontecimentos de 25 de Novembro. Candidato às presidenciais de 1976 e 1980. Acusado de dirigir o grupo armado de extrema-esquerda FUP-FP25, é preso em 1985. A Assembleia da República delibera, em 1996, amnistiá-lo. Carvalho, Otelo Saraiva de (n. 1936) Chefe operacional do 25 de Abril de 1974. Comandante da Região Militar de Lisboa e do COPCON, torna-se um dos símbolos do esquerdismo revolucionário, oposto tanto ao gonçalvismo como ao Grupo dos Nove. Derrubado em 25 de Novembro de 1975, é candidato a presidente da república contra Ramalho Eanes, em 1976, lidera a FUP, volta a candidatar-se em 1980 e aparece como autor moral da organização terrorista FP25A. Preso em 1984 e condenado em 1987, acaba por ser indultado em 1995. |
Casqueiro, José Manuel
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Castro, Isabel Maria de Almeida e (n. 1954)
Licenciada em Antropologia Social. Membro da Comissão Executiva do Partido Ecologista «Os Verdes». Deputada à A.R. desde a VI Legislatura. |
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Catroga, Eduardo
Economista. Vice-presidente da SAPEC. Ministro das Finanças no XII Governo Constitucional, entre 7/12/1993 e 28/10/1995. Catroga, Eduardo de Almeida De 1993-12-07 até 1995-10-28Ministro das Finanças do XII Governo Constitucional |
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Coelho, Eduardo Prado (1944) Doutor em Filologia Românica, destaca-se como crítico literário e analista político. Um dos introdutores das teorias estruturalistas, é o símbolo do nosso marxismo literário. Director-geral da Acção Cultural durante o PREC, tanto se entusiasma com o PCP, como depois de 1989 inicia uma caminhada que o levam da extrema-esquerda ao Partido Socialista, sem que tenha deixado de elogiar Cavaco Silva, que o fez adido cultural em Paris. |
Coelho, Jorge
Licenciado em Gestão de Empresas. Secretário-Geral da Carris. Controla o aparelho do PS nos tempos áureos dos executivos guterristas. Deputado à Assembleia da República nas V, VI, VII e VIII Legislaturas. Ministro Adjunto e da Administração Interna no XIII Governo Constitucional (1995-99). Concentra, no XIV Governo Constitucional, as pastas de Estado, da Presidência e do Equipamento Social (esta, até 4 de Março de 2001, dia em que resigna, na sequência da tragédia de Entre-os-Rios). Coelho Jorge Paulo Sacadura Almeida De 2000-09-14 até 2001-03-10Ministro de Estado do XIV Governo ConstitucionalDe 1999-10-25 até 2000-09-14Ministro da Presidência do XIV Governo ConstitucionalDe 1999-10-25 até 2001-03-10Ministro do Equipamento Social do XIV Governo ConstitucionalDe 1997-11-25 até 1999-10-25Ministro da Administração Interna do XIII Governo ConstitucionalDe 1995-10-28 até 1999-10-25Ministro Adjunto do XIII Governo Constitucional
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Correia, Natália (1923-1993)
Poetisa. Figura destacada da oposição artística ao salazarismo, vê muitos dos seus títulos censurados. Deputada à A.R. nas I e II Legislaturas (PSD) e na V Legislatura (PRD). |
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Correia, Pedro Pezarat
Major-General na reserva. Professor universitário e especialista em estratégia. Destacado activista do MFA. Nomeado comandante da Região Militar do Sul no "verão quente" de 1975. |
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Coissoró, Narana Sinai Professor Cat. jubilado do ISCSP-UTL. Deputado do CDS-PP em todas as legislaturas (excepto a VII). Vice-presidente da Assembleia da República. |
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Constâncio, Vítor (n. 1943) Economista. Secretário de Estado do Planeamento nos dois primeiros Governos Provisórios (1974-75). Prof. Cat. Conv. no ISEG-UTL. Secretário Geral do PS em Junho de 1986. Reempossado Governador do Banco de Portugal em Fevereiro de 2000, depois de haver já exercido o cargo 15 anos antes (1985). Constâncio, Vítor Manuel Ribeiro (n. 1943) Economista, militante socialista desde 1975, foi secretário de Estado pelo partido em vários governos provisórios, destacando-se como ministro das finanças no II governo constitucional. Sucede a Mário Soares como secretário-geral do PS, em 1986-1988. Governador do Banco de Portugal em 1985-1986. ConstâncioDe 1978-01-30 até 1978-07-28Ministro das Finanças e Plano do II Governo Constitucional |
Correia, Abel Pinto Repolho | |
Correia, Eduardo
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Correia, José Ângelo Ferreira De 1981-09-04 até 1983-06-09. Ministro da Administração Interna do VIII Governo Constitucional | |
Costa, Adelino Amaro da (1943-1980)
Engenheiro Civil. Co-fundador e primeiro secretário-geral do CDS (1974-75). Dirige a bancada parlamentar do CDS durante a primeira legislatura (1976). Ministro da Defesa no VI Governo Constitucional (1980). Morre no acidente aéreo de Camarate, que também vitima Francisco Sá Carneiro, à época chefe do executivo. Costa, Adelino Amaro da (1943-1980) Adelino Manuel Lopes Amaro da Costa. Membro do Opus Dei. Colabora com Veiga Simão no ministério da educação antes de 1974, onde chega a director do Gabinete de Estudos e Planeamento. Fundador do CDS, juntamente com Diogo Freitas do Amaral. Destacado deputado desde 1975. Ministro da Defesa da Aliança Democrática, morre no acidente de Camarate, de 4 de Dezembro de 1980, juntamente com Francisco Sá Carneiro. |
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Costa, António
Licenciado em Direito. Deputado à Assembleia da República na VI Legislatura (1991-95). Ministro da Justiça do XIV Governo Constitucional (1999-2002). Ministro dos Assuntos Parlamentares do XIII Governo Constitucional (1995-1999). Presidente do Grupo Parlamentar do P.S. na IX Legislatura (Abril de 2002). |
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Costa, Alfredo Jorge Nobre da (1923-1996) Primeiro-ministro do III Governo Constitucional, o primeiro a formar-se por iniciativa presidencial de Ramalho Eanes. Costa, Alfredo Jorge Nobre da (1923-1996) Engenheiro e empresário. Foi o chefe do primeiro governo presidencial em 1978, durante 85 dias, depois de se ter destacado como secretário de Estado, nos governos provisórios, e ministro da indústria no I governo constitucional. Voltará a exercer funções honoríficas de liderança nas candidaturas de Ramalho Eanes em 1980 e de Mário Soares em 1980. De 1978-08-28 até 1978-09-15Primeiro-Ministro do III Governo ConstitucionalDe 1977-03-25 até 1977-12-09Ministro da Indústria e Tecnologia do I Governo ConstitucionalDe 1976-01-14 até 1976-07-22Secretário de Estado da Indústria Pesada do VI Governo Provisório
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Costa; Alfredo Bruto da | |
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Costa, António Luís Santos da Costa António Luis Santos Costa De 1999-10-25 até 2002-04-06Ministro da Justiça do XIV Governo Constitucional |
Costa, Jorge Nuno Pinto da | |
Costa, José Ricardo marques da | |
Costa, Pedro Ferraz da | |
Costa, Vasco Fernando Leote de Almeida | |
Coutinho, Luís Aníbal de Sá Azevedo |
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Coutinho, Rosa Militar, membro da Junta de Salvação Nacional, torna-se presidente da Junta Governativa de Angola em 25 de Julho de 1974, até 26 de Janeiro de 1975.
Coutinho, António Rosa (n. 1926)
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Couto, José Manuel Torres | |
Cunha, Arlindo Marques da De 1991-10-31 até 1994-05-21Ministro da Agricultura do XII Governo ConstitucionalDe 1990-01-05 até 1991-10-31Ministro da Agricultura, Pescas e Alimentação do XI Governo ConstitucionalDe 1987-08-18 até 1990-01-05Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Agricultura, Pescas e Alimentação do XI Governo ConstitucionalDe 1986-05-22 até 1987-08-17Secretário de Estado do Desenvolvimento Agrário do X Governo Constitucional | |
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Cunhal, Álvaro Cunhal, Álvaro Álvaro Barreirinhas Cunhal. Licenciado em direito. Membro do Partido Comunista desde os 17 anos. Integra então a Liga dos Amigos da URSS e o Socorro Vermelho Internacional. Em 1934 é eleito como representante dos estudantes de Lisboa no Senado Universitário. Em 1935 é secretário-geral da Federação das Juventudes Comunistas. Depois de visitar a URSS passa, a partir de 1936, a fazer parte do comité central do partido. Preso em 1937 e libertado no ano seguinte. Volta a ser preso em 1940 e libertado logo a seguir. No Outono de 1942 já faz parte do secretariado do comité central. Preso de 1949 a 3 de Janeiro de 1960, quando consegue evadir-se da cadeia de Peniche. Volta ao secretariado do comité central a partir de Fevereiro de 1960. Eleito secretário-geral em Março de 1961. A partir de 1962 passa a viver em Moscovo. e 1950-1960. Secretário-geral do PCP. Membro do I governo provisório de 1974. CunhalDe 1975-03-26 até 1975-08-08Ministro sem Pasta do IV Governo ProvisórioDe 1974-09-30 até 1975-03-26Ministro da Presidência do Conselho do III Governo ProvisórioDe 1974-07-17 até 1974-09-30Ministro sem Pasta do II Governo ProvisórioDe 1974-05-15 até 1974-07-17Ministro sem Pasta do I Governo Provisório
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Cravinho, João
Engenheiro Civil. Ministro da Indústria e Tecnologia do IV Governo Provisório (1975). Ministro do Equipamento, do Planeamento e da Administração do Território no XIII Governo Constitucional (1995/99). Afasta-se da actividade governativa, em 1999, e assume, à esquerda, incompatibilidades com a linha dominante do PS, partido a que pertence. Cravinho, João Cardona Gomes
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Crespo, Vítor PereiraCrespo, Vítor Manuel Trigueirois | |
Cunha António José Baptista Cardoso e Cunha De 1981-01-09 até 1981-08-14Ministro da Agricultura e Pescas do VII Governo ConstitucionalDe 1980-01-03 até 1980-12-09Ministro da Agricultura e Pescas do VI Governo ConstitucionalDe 1978-11-29 até 1979-06-11Secretário de Estado das Indústrias Extractivas e Transformadoras do IV Governo ConstitucionalDe 1978-09-07 até 1978-09-15Secretário de Estado do Comércio Externo do III Governo Constitucional | |
Cunha, José Bernardo Veloso Falcão e | |
Cunha, Luís Eugénio Caldas Veiga da
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Cruz, João carlos Lopes Cardoso Freitas | |
Cruz João Carlos Lopes Cardoso de Freitas Cruz e 1979-08-01 até 1979-12-27Ministro dos Negócios Estrangeiros do V Governo ConstitucionalDe 1978-11-22 até 1979-06-11Ministro dos Negócios Estrangeiros do IV Governo Constitucional
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Cruz, Luís Garcia Braga da | |
Cruz, Manuel Braga (n. 1946) Licenciado em Sociologia e Filosofia. Doutorado em Sociologia Política. Investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Primeiro presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política. Reitor da Universidade Católica. •As Origens da Democracia Cristã e o Salazarismo Lisboa, Editorial Presença/Gabinete de Investigações Sociais, 1980. •«O Integralismo Lusitano nas Origens do Salazarismo» In Revista Análise Social, vol. XVIII, pp. 177 segs., Lisboa, Instituto de Ciências Sociais, 1982. •«Para uma Caracterização Política do Salazarismo», In Revista Análise Social, vol. XVIII, pp. 773 segs., Lisboa, Instituto de Ciências Sociais, 1982. •«A Oposição Eleitoral ao Salazarismo» In Revista de História das Ideias, vol. I, Lisboa, 1983. «A Revolução Nacional de 1926. Da Ditadura Militar ao Estado Novo» In Revista de História das Ideias, vol. VI, Lisboa, 1985. •Teorias Sociológicas Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1984. «Os Monárquicos e o Estado Novo de Salazar» In Ler História, Lisboa, 1985. Monárquicos e Republicanos no Estado Novo Lisboa, 1986. O Partido e o Estado no Salazarismo [1ª ed., 1986] (dissertação de doutoramento), Lisboa, Editorial Presença/Gabinete de Investigações Sociais, 1988. «Introdução e Desenvolvimento da Ciência Política nas Universidades Portuguesas» In Revista de Ciência Política, n.º 2, pp. 5 segs., Lisboa, 1985. Com Manuel Lucena [tb. in Cruz, Manuel Braga, Instituições Políticas e Processos Sociais, Amadora, Livraria Bertrand, 1995, pp. 19-106]. •Instituições Políticas e Processos Sociais Amadora, Livraria Bertrand, 1995. O Estado Novo e a Igreja Católica Lisboa, Bizâncio, 1998.
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Cruz, Martinho Almeida | |
Curto, Francisco Manuel Marcelo Monteiro (1937-2001)
Jurista, especializa-se em Direito do Trabalho. Integra, por duas vezes, as listas da Comissão Democrática Eleitoral de Lisboa, nas encenações sufragistas consentidas pelo marcelismo. Adere ao Partido Socialista (PS) em Maio de 1973, participando activamente na redacção do seu primeiro programa. Preconiza, em diversos debates clandestinos, a democracia de base, o controlo operário e a autogestão. Ministro do Trabalho de 23 de Julho de 1976 a 9 de Dezembro de 1977. Embaixador na União Indiana desde Outubro de 1997. Deputado à A.R. em várias legislaturas. |