Respublica Repertório Português de Ciência Política Edição electrónica 2004 |
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| Políticos Portugueses da I República (1910-1926) | |||||||||
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Vasconcelos, Amadeu Cerqueira de (1879-1952) Padre. Sob o pseudónimo de Mariotte, edita em Paris, no ano de 1913, a partir de Agosto, Os Meus Cadernos, um dos primeiros textos portugueses que reflecte a doutrina de Maurras e influencia o movimento do Integralismo Lusitano. Foram editados até 1916, com uma segunda série em 1919, no Porto, e um terceira entre 1923 e 1925, em Lisboa. Em 1917 já critica fortemente o integralismo e António Sardinha em Nacionalismo Rácico no Integralismo Lusitano, falando na tese de Sardinha como uma enciclopédia de asneiras por causa do misticismo étnico do Homo Atlanticus que Sardinha considerava como o antecessor da raça portuguesa. Escreve em 1944, A Idade Maçónica.
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Vasconcelos, Augusto (1867-1951) Augusto César de Almeida Vasconcelos Correia. Professor de medicina. Politicamente próximo de Brito Camacho e amigo pessoal de Afonso Costa. Acusado por João Chagas de ser alguém que fazia recados a toda a gente. Embaixador em Madrid. Ministro dos negócios estrangeiros de 12 de Outubro a 12 de Novembro de 1911, no governo de João Chagas. Presidente do ministério de 12 de Novembro de 1911 a 16 de Junho de 1912, acumulando a pasta dos negócios estrangeiros. Volta a ministro dos negócios estrangeiros em 16 de Junho de 1912, até 9 de Janeiro de 1913, no governo de Duarte Leite. Embaixador de Portugal em Londres durante a Grande Guerra. Delegado português à Sociedade das Nações em 1934-1935.
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Vasconcelos, Carlos Eugénio de. Cabo-verdiano, militante accionista. Ministro das colónias no governo de José Domingos dos Santos, de 22 de Novembro de 1924 a 15 de Fevereiro de 1925.
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Vasconcelos, José Estevão de (1869-1917) Médico. Dirigente do Partido Republicano. Deputado às constituintes de 1911. Democrático. Ministro do fomento do governo de Augusto de Vasconcelos, de 13 de Novembro de 1911 a 16 de Junho de 1912.
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Vasconcelos, Vasco Guedes de (1880-1950) Evolucionista e popular. Ministro das colónias de 26 de Junho a 19 de Julho de 1920, no governo de António Maria da Silva. Ministro da justiça de 19 a 22 de Outubro de 1921 no governo de Manuel Maria Coelho, mas não chega a tomar posse. Ministro da justiça de 5 de Novembro a 16 de Dezembro de 1921, no governo de Maia Pinto.
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Veiga, Augusto Manuel Alves da (1850-1924). Advogado e propagandista republicano. Maçon desde 1884. Um dos organizadores da revolta de 31 de Janeiro de 1891. Passa para o exílio até 1910. Representante de Portugal em Bruxelas. Ministro dos negócios estrangeiros de João Chagas, de 15 a 17 de Maio de 1915, não chega a tomar posse.
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Veloso, Afonso de Melo Pinto (1878-1968) Magistrado. Oriundo do partido progressista, sidonista e depois militante dos liberais e nacionalistas. Ministro da justiça de Tamagnini Barbosa de 23 de Dezembro de 1918 a 7 de Janeiro de 1919. Deputado de 1919 a 1926. Presidente da Câmara Municipal de Lamego em 1922. Adere ao Estado Novo, sendo procurador à Câmara Corporativa.
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Viegas, António dos Santos (1870-1949) Bacharel em matemática. Professor no Instituto Superior Técnico. Unionista. Ministro das finanças de Sidónio Pais, de 12 de Dezembro de 1917 a 7 de Março de 1918. Colabora com a Ditadura Nacional, assumindo as funções de comissário do governo junto do banco nacional Ultramarino, de 1927 a 1931 e presidente do respectivo conselho de administração, de 1931 a 1949. Procurador à Câmara Corporativa desde 1935.
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Vieira, Alexandre Sindicalista da CGT. Tipógrafo. Animador em 1908 do jornal A Greve, publicado em 1908. Adere ao sindicalismo revolucionário e tem acção de destaque em O Sindicalista e em A Batalha. Participa na criação da União Operária Nacional de 1914 e da Confederação Geral do Trabalho de 1919. Participa em 1928 numa conferência internacional de operários tipográficos na URSS e de regresso fica exilado em França durante cinco anos. De regresso a Portugal, passa a última fase da vida como revisor de provas tipográficas. Exerci actividade, antes de 1928 nas oficinas gráficas da Biblioteca Nacional, tornando-se num grande amigo do poeta monárquico Afonso Lopes Vieira. Autor de: Em Volta da Minha Profissão. Subsídios para a História do Movimento Operário no Portugal Continental, Lisboa, Edição do Autor, 1950. Para a História do Sindicalismo em Portugal, Lisboa, 1970. 2ª ed., Lisboa, Seara Nova com notas preliminares de César de Oliveira.
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Vilhena, Ernesto Jardim de (1876-1967)) Oficial da marinha. Filho de Júlio Vilhena. Presidente da Sociedade de Georgafia de Lisboa desde 1911. Começa como regenerador, sendo chefe de gabinete de Azevedo Coutinjho, quando este é ministro. Aparece como deputado franquista, eleito em 1910. Depois da implantação da república, adere aos democráticos e chefia, em 1913-1914 o gabinete do ministro Almeida Ribeiro. Presidente do Banco Burnay em 1917 e da Companhia dos Diamantes em 1919. Vice-governador do Banco Nacional Ultramarino em 1926. Proprietário na Zambézia. Ministro das colónias no governo de Afonso Costa, de 25 de Abril a 10 de Dezembro de 1917. Autor de Questões Coloniais. Discursos e artigos, Lisboa, Tipografia do Anuário Comercial, 1910.
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