 O
Imperador da China manda queimar todos os livros, à excepção dos de
magia, agricultura e medicina, para acabar com o regime confuciano,
defensor do governo pela indulgência (-213).
Passa
a governar com os chamados legistas da Escola da Lei (Fa Kia) que
estavam contra o poder discricionário dos senhores.
Tomada
de Siracusa por Roma (-212)
Inicia-se
a construção da Grande Muralha da China (-210). Ou Muralha das
Dez Mil Léguas (Menri Dosin). Para proteger o Império das
incursões dos povos do Norte, nomeadamente dos Mongóis. O modelo vai
ruir logo após a morte do primeiro Shihuangdi neste ano.
Dinastia
dos Han
(-206 a 220 d.C.). Rejeitam o modelo dos legistas e voltam ao
confucionismo.
Os
Hunos na Mongólia e Turquestão (-201). A palavra vem de Hiung-Nu,
isto é
nação nómada.
Tribos
germânicas chegam ao Mar Negro (-201).
Guerra
de
Roma contra Filipe V da Macedónia (-200/-167)
|

A
2ª Guerra Púnica, de -218 a -202.
Aníbal
Barca*, filho de Amílcar, nascido em -247, em Espanha passa os Alpes
(Junho de -218). Os seus exércitos hão-de permanecer em Itália durante
quinze anos.
Há
referência à participação de Lusitanos na ofensiva do vale do Pó.
Aníbal
assina um tratado de cooperação com Filipe V da Macedónia.
Tomada
de Sagunto por Aníbal (-218). O Senado Romano considerou tal um
casus belli.
Exército
romano, comandado por Cneio Cornélio Cipião, Calvo, cônsul em -222, e o
irmão de Públio Cornélio Cipião, desembarca em Ampúrias, ou
Emporion.
Perdem
com Aníbal a batalha de Tessin, onde Públio é gravemente ferido (-218).
Públio
é enviado como procônsul à Hispania (-217).
Batalha
de Canas (2 de Agosto de
-216). Derrota dos Romanos, conduzidos pela táctica dos pequenos
passos de Fábio Cuntactor. Os Cartagineses continuam a ter os
Lusitanos como aliados. Conforme dizia a Aníbal um seu general:
tu sabes vencer, mas não sabes aproveitar-te da vitória.
Romanos
tomam Cápua (-211).
Públio
consegue alguns sucessos, mas acaba por ser derrotado e morto pelos
Cartagineses. Cneio morre pouco tempo depois.
Segundo
Políbio, no ano de -210, há movimentos de povos autóctenes das
regiões ocidentais da Península.
Grandes
triunfos Romanos. Públio Cornélio Cipião, ou Cipião Africano, filho de
Públio Cornélio Cipião, é enviado como procônsul e chefe do exército
romano na Hispania (-210). Era sobrinho dos dois chefes Romanos mortos
em -211 pelos Cartagineses (Cneio e Públio Cipião).
Cipião
Africano conquista Nova Cartago (-209).
Cipião
Africano vence Asdrúbal, filho de Giscão, em Bétula (-208). Mas o chefe
cartaginês ainda consegue enviar reforços a Aníbal, para Itália. Há-de
vencer Magon em Gades (206).
Asdrúbal
morre em Metauro (-207).
 Incorporação
da Hispania no Império Romano (-206), depois da rendição de Gades
e do domínio cartaginês na Península.
Cipião,
eleito cônsul. Desembarca com 40 000 homens em África e ataca Cartago
pela rectaguarda, com a ajuda de Masinissa, o númida, inimigo dos
púnicos (-205).
Filipe
V da macedónia assina uma trégua com Roma (-205).
Cipião
em África (-204).
Aníbal
regressa a Cartago (-203).
Aníbal
que procura restaurar o poderio de Cartago é vencido em Zama por
Cipião Africano (-201). Paz entre Roma e Cartago.
|
Carneades
(-215/-129)
Marcelo
conquista Siracusa; durante o saque da cidade, Arquimedes é morto
(-212).
Políbio
(-201/-120). •Nasce
na Grécia, sendo deportado para Roma, depois da conquista de 168
a.C.. .A
sua concepção de história aponta para a anaciclose (anakuklosis),
para a repetição
cíclica e para a teoria do eterno retorno.
Reconhece
que o governo da República romana estava refundido
em três corpos, e em
todos os três tão balanceados e bem distribuídos os direitos, que
ninguém, ainda que seja romano, poderá dizer com certeza se o
governo é aristocrático, democrático ou monárquico.
E
com razão, porque se atendermos ao poder dos cônsules, dir-se-á que é
absolutamente monárquico e real; e à autoridade do Senado, parecerá
aristocrático; e se ao poder do Povo, julgar-se-á que é um governo
popular.
Histórias.
Cfr. trad. fr. Histoires, Paris, Chambry, Les Belles Lettres,
1961-1982.
No
livro VI elogia o modelo de regime misto da constituição republicana
romana
0 Gettel
(1936), pp. 90 segs..
Roma, comédias
de Plauto (-200) |