O quadro tem acesso acesso a desenvolvimentos, com a análise de cada acto eleitoral, carregando-se na coluna dos anos. Ver também o quadro geral das leis eleitorais.
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| Ano |
Mês e Dia |
Tipo |
Obervações. |
| 1820 |
10 a 27 de Dezembro |
De acordo com as Instruções de 22 de Novembro |
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| 1822 |
22 de Novembro |
Leg. |
Eleição de 118 deputados. Vitória do situacionismo vintista. De acordo com a lei de 11 de Julho de 1822. |
| 1826 |
8 e 17 de Outubro |
CD |
De acordo com as instruções de 7 de Agosto de 1826. Eleitos 138 deputados. Vitória do situacionismo cartista. |
| 1828 |
Maio |
CG |
Regime miguelista. Eleição de 154 delegados do braço popular para os Três Estados. |
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| 1834 |
13 e 27 de Julho |
Eleição de 143 deputados. Apenas foram ocupadas 119 cadeiras. 345 000 eleitores. Vitória dos chamorros. Eleitos 32 opositores ditos radicais. Há 44 indecisos. |
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| 1836 |
17 e 31 de Julho |
CD |
141 deputados eleitos. 30 deputados da oposição. |
| 1836 |
20 de Novembro |
CGC |
Primeiras eleições do setembrismo. 130 deputados. Apenas 4,5% da população participa no sufrágio. Uma maioria de setembristas moderados. |
| 1838 |
12 de Agosto e 12 de Setembro de 1838 |
CD e SE |
As primeiras eleições da Constituição de 1838. 142 deputados. Vitória dos moderados. |
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| 1840 |
22 de Março |
CD e SE |
Vitória dos ordeiros. As terceiras eleições do setembrismo. |
| 1842 |
5 e 19 de Junho |
CD |
As primeiras eleições do cabralismo, depois da restauração da Carta. Vitória do sistuacionismo. Dos 145 deputados eleitos, apenas 10 da oposição. |
| 1845 |
3 e 17 de Agosto |
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As segundas eleições cabralistas. Vitória do situacionismo. 142 deputados. |
| 1847 |
28 de Novembro e 12 de Dezembro |
CD |
As terceiras e últimas eleições do cabralismo. 142 deputados. |
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| 1851 |
2 e 16 de Novembro |
CD |
As primeiras eleições da Regeneração. 159 deputados. 34 deputados da oposição (22%). Os situacionistas são dominados pelo estilo de Rodrigo da Fonseca e de Fontes. Os oposicionistas, de narca cabralista, dizem-se cartistas. |
| 1852 |
12 de Dezembro |
CD |
35/156 deputados da oposição. As primeiras eleições depois do Acto Adicional. Governamentais aliados aos setembristas ordeiros, dizem-se progressistas. A oposição qualifica-se como conservadora. |
| 1856 |
9 de Novembro |
CD |
162 deputados. Vitória dos históricos (72%). Oposição com 41 deputados, dos quais 5 são miguelistas, mas estes recusam-se a prestar juramento. |
| 1858 |
2 de Maio |
CD |
162. Vitória dos históricos (85%). Oposição com 24 deputados, dois dos quais miguelistas. |
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| 1860 |
1 de Janeiro |
CD |
Novo modelo de lei eleitoral, com 156 círculos uninominais no continente. 179. Vitória dos regeneradores (91%). Oposição histórica com 15 deputados. Eleitos dois miguelistas. |
| 1861 |
22 de Abril |
CD |
177. Vitória dos históricos. 40 deputados da oposição regeneradora. |
| 1864 |
11 de Setembro |
CD |
177 deputados. Vitória dos históricos com cerca de cem deputados. |
| 1865 |
8 de Julho |
CD |
Vitória da fusão entre históricos e regeneradores, dita comissão eleitoral progressista. 47 deputados contrários à fusão. As primeiras eleições que provocam a emergência de um governo, o de Joaquim António de Aguiar, a partir de 4 de Setembro. |
| 1867 |
4 de Fevereiro |
CD |
As primeiras eleições onde vence a oposição que incluía os futuros reformistas. Derrota dos governamentais da fusão, então dito partido dos melhoramentos materiais. |
| 1868 |
22 de Março e 12 de Abril |
CD |
Vitória dos avilistas e reformistas, então no governo. 22 deputados da oposição histórica e regeneradora, dos quais apenas 13 são regeneradores. |
| 1869 |
11 de Abril |
CD |
Nova lei eleitoral de 18 de Março de 1869. 107 deputados. Vitória de avilistas e reformistas (79). A oposição com 20 deputados, dos quais apenas cinco são regeneradores. |
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| 1870 |
13 de Março |
CD |
Vitória dos governamentais históricos. Dos 89 apoiantes do governo, 14 são regeneradores. 15 deputados reformistas na oposição. |
| 1870 |
18 de Setembro |
CD |
Vitória dos governamentais reformistas, com 68 deputados. 16 deputados avilistas. 20 históricos. 12 regeneradores. |
| 1871 |
9 de Julho |
CD |
Governo de ávila não obtém maioria própria. 31 deputados históricos, 27 avilistas, 22 regeneradores, 14 reformistas, 8 constituintes. |
| 1874 |
12 de Julho |
CD |
Vitória dos governamentais. 78 deputados regeneradores e avilistas, 16 históricos e reformistas (8 para cada), 6 constituintes. |
| 1878 |
13 de Outubro |
CD |
Vitória dos governamentais regeneradores (97 deputados em 149). 22 progressistas. 14 constituintes. 3 aviistas. 1 deputados republicano pelo Porto. |
| 1879 |
19 de Outubro |
CD |
As primeiras eleições sob um governo progressista. 105 deputados governamentais. com apoio de avilistas (4 deputados). 21 regeneradores, aliados aos constituintes (6). 1 deputado republicano pelo Porto. 1 deputado legitimista. |
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| 1881 |
21 de Agosto |
CD |
Vitória dos governamentais regeneradores (Fontes). 122 para 149 no total. 8 constituintes. 6 progressistas. 1 republicano. |
| 1884 |
29 de Junho |
|
169 deputados, de acordo com a lei eleitoral de 21 de Maio de 1884. 110 regeneradores. 31 progressistas. 8 constituintes. 2 republicanos. |
| 1887 |
6 de Março |
CD |
Vitória dos governamentais progressistas (113). 36 regeneradores. 8 da Esquerda Dinástica. 2 republicanos. Um terceiro deputado republicano é eleito posteriormente, em 1888. |
| 1889 |
20 de Outubro |
CD |
Vitória dos governamentais progressistas. 38 regeneradores. 8 da Esquerda Dinástica. 2 republicanos. |
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| 1890 |
30 de Março |
CD |
Vitória dos governamentais regeneradores (115), depois do desaparecimento da Esquerda Dinástica, agora apoiante do governo. 33 progressistas. 3 republicanos. Governo de António Serpa, depois do Ultimatum. |
| 1892 |
23 de Outubro |
CD |
Sob um governo presidido por Dias Ferreira, apenas com 26 deputados. 52 regeneradores. 33 progressistas.8 independentes. 4 republicanos. |
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15 e 30 de Abril |
CD |
Sob o governo regenerador de Hintze, com João Franco no reino. Vitória esmagadora dos governamentais ditos concentração monárquica. 11 progressistas.2 republicanos. |
| 1895 |
17 de Novembro |
CD |
Depois do decreto eleitoral de 28 de Março de 1895. 120 deputados no total. Vitória esmagadora dos governamentais. Progressistas não concorrem em muitos círculos. Noutros aliam-se aos republicanos na chamada coligação liberal. |
| 1897 |
2 de Maio |
CD |
Lei de 21 de Maio de 1896, com regresso aos círculos uninominais. Vitória dos governamentais progressistas. |
| 1899 |
26 de Novembro |
CD |
Vitória dos governamentais progressistas. 3 deputados republicanos. |
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| 1900 |
25 de Novembro |
CD |
Vitória dos governamentais regeneradores. Não são eleitos republicanos. |
| 1901 |
6 de Outubro |
CD |
Nova lei eleitoral (Decreto de 8 de Agosto de 1901, a chamada ignóbil porcaria). Vitória dos regeneradores de Hintze. Um deputado franquista. Não há deputados republicanos. |
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26 de Junho |
CD |
Vitória dos governamentais regeneradores, de Hintze. Prévio acordo eleitoral com os progressistas. |
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12 de Fevereiro |
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Vitória dos governamentais progressistas (Luciano). 3 franquistas. |
| 1906 |
29 de Abril |
CD |
105 deputados governamentais regeneradores, de Hintze. 17 progressistas. 7 franquistas. 9 dissidentes progressistas. 6 nacionalistas. 2 independentes. 1 miguelistas. Não há deputados republicanos. |
| 1906 |
19 de Agosto |
CD |
Vitória dos apoiantes do governo de João Franco, os regeneradores liberais e os progressistas. Regeneradores de Hintze na oposição |
| 1908 |
5 de Abril |
CD |
Depois do regicídio. Sob o governo de Ferreira do Amaral. 63 regeneradores. 59 progressistas. 15 amaralistas. 7 republicanos. 7 dissidentes progressistas. 3 franquistas. 1 nacionalista. Vitória dos apoiantes do governo (aliança de regeneradores e progressistas). |
| 1910 |
28 de Agosto |
CD |
90 deputados apoiantes do governo, o chamado bloco liberal. 30 deputados regeneradores afectos ao chefe do governo, Teixeira de Sousa. 20 regeneradores afectos a Campos Henriques (oposição). |
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| 1911 |
28 de Maio |
AC |
220 deputados. 91 nomeados por não haver candidaturas da oposição. |
| 1913 |
16 de Novembro |
CR |
Lei eleitoral de 3 de Julho de 1913. Eleição para a vaga de 37 deputados. 34 para os democráticos. |
| 1915 |
13 de Junho |
CR |
Lei de 1 de Junho de 1915. 106 democráticos. 26 eveolucionistas. 15 unionistas. 2 socialistas. 1 católico. 6 independentes. |
| 1918 |
28 de Abril |
PR/CD/SE |
Vitória dos sidonistas. Eleito Sidónio Pais, como presidente. Nacionais-republicanos com 108 deputados (total de 155) e 31 senadores (49 eleitos). Monárquicos, 37 deputados e 8 senadores. 5 deputados católicos. 5 independentes. Não concorrem os democráticos, os evolucionistas e os unionistas. |
| 1919 |
11 de Maio |
CR |
Para 156 deputados e 68 senadores. Vitória dos democráticos. |
| 1921 |
10 de Julho |
CR |
Vitória dos liberais; 76 deputados e 32 senadores. Democráticos (54 deputados e 22 senadores). Reconstituintes (12 deputados e 7 senadores). Monárquicos (4 deputados). Católicos (3 deputados e 3 senadores). Independentes (5 deputados e 5 senadores). Dissidentes democráticos, 3 deputados. Regionalistas (2 deputados). Populares (1 deputado e 1 senador). Diversos (3 deputados e 1 senador). |
| 1922 |
29 de Janeiro |
CR |
Vitória dos democráticos (74 deputados e 37 senadores). Liberais (34 deputados e 10 senadores). Reconstituintes (17 deputados e 10 senadores). Apoiantes do governo de Cunha Leal (12 deputados e 1 senador). Monárquicos (10 deputados e 1 senador). Católicos (5 deputados e 3 senadores). Independentes (5 deputados e 5 senadores) Regionalistas (2 deputados). |
| 1925 |
8 de Novembro |
CR |
Vitória dos democráticos de António Maria da Silva (83 deputados e 39 senadores). Nacionalistas (36 deputados e senadores). Monárquicos (7 deputados e 6 senadores) Católicos (4 deputados e 4 senadores). União dos Interesses Económicos (4 deputados). Esquerda Democrática (6 deputados e 6 senadores). Socialistas (2 deputados e 2 senadores). |
| 1928 |
27 de Março |
PR |
Eleito Carmona, sem candidaturas da oposição. Regime da Ditadura Nacional. |
| 1934 |
16 de Dezembro |
AN |
90 deputados. As primeiras eleições do Estado Novo. Todos da União Nacional. |
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| 1935 |
17 de Fevereiro |
PR |
Releito Carmona, sem oposição. |
| 1938 |
30 de Outubro |
AN |
90 deputados. Todos da União Nacional. |
|
|
|
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|
| 1942 |
8 de Fevereiro |
PR |
Reeleito Carmona, sem oposição. |
| 1942 |
1 de Novembro |
AN |
90 deputados. Todos da União Nacional. |
| 1945 |
18 de Novembro |
AN |
120 deputados. Todos da União Nacional. |
| 1949 |
13 de Fevereiro |
PR |
Reeleito Carmona. Norton de Matos, candidato da oposição, acaba por desistir. |
| 1949 |
13 de Novembro |
AN |
120 deputados. Todos da União Nacional. Listas da oposição em Castelo Branco e Portalegre. |
|
|
|
|
|
| 1951 |
22 de Julho |
PR |
Depois da morte de Carmona. Eleito Craveiro Lopes. Oposição candidata Quintão Meireles, que desiste. |
| 1953 |
8 de Novembro |
AN |
120 deputados. Todos da União Nacional. Surgem Listas da Oposição. |
| 1957 |
4 de Novembro |
AN |
120 deputados. Todos da União Nacional. Surgem Listas da Oposição. |
| 1958 |
8 de Junho |
PR |
Eleito Américo Tomás. Oposição candidata Humberto Delgado, que não desiste. |
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|
| 1961 |
12 de Novembro |
AN |
120 deputados. Todos da União Nacional. Surgem Listas da Oposição. |
| 1965 |
7 de Novembro |
AN |
120 deputados. Todos da União Nacional. Surgem Listas da Oposição. |
| 1969 |
26 de Outubro |
AN |
Vitória da UN. Concorre a oposição. |
|
|
|
|
|
| 1973 |
28 de Outubro |
AN |
Vitória da ANP. Oposição desiste. |
| 1975 |
25 de Abril |
AC |
Vitória do PS |
| 1976 |
25 de Abril |
AR |
Vitória do PS |
| 1976 |
25 de Junho |
PR |
Eleito Ramalho Eanes |
| 1979 |
2 de Dezembro |
AR |
Vitória da AD |
|
|
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| 1980 |
5 de Outubro |
AR |
Vitória da AD |
| 1980 |
7 de Dezembro |
PR |
Reeleição de Ramalho Eanes |
| 1983 |
25 de Abril |
AR |
Vitória do PS. Dá origem ao Bloco Central |
| 1985 |
5 de Outubro |
AR |
Vitória do PSD de Cavaco Silva |
| 1986 |
26 de Janeiro e 16 de Fevereiro |
PR |
Eleito Mário Soares, vencendo Diogo Freitas do Amaral na segunda volta. |
| 1987 |
19 de Julho |
PE |
|
| 1987 |
19 de Julho |
AR |
Maioria absoluta do PSD |
|
|
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| 1991 |
13 de Janeiro |
PR |
Reeeleição de Mário Soares. O principal opositor foi Basílio Horta do CDS. |
| 1991 |
6 de Outubro |
AR |
Maioria absoluta do PSD |
| 1994 |
12 de Junho |
PE |
|
| 1995 |
1 de Outubro |
AR |
Vitória do PS (A. Guterres) |
| 1996 |
14 de Janeiro |
PR |
Eleição de Jorge Sampaio |
| 1999 |
10 de Outubro |
AR |
Maioria relativa do PS (115 deputados). Igual número de deputados da oposição. |
© José Adelino Maltez
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Última revisão em:
19-12-2003
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