Realiza-se em Nova Iorque uma sessão especial da Assembleia Geral das
Nações Unidas consagrada ao problema da droga (8 a 10 de Junho)
Novos ataques sérvios no Kosovo (1 de Junho)
Na Guiné-Bissau, há uma revolta, comandada por Ansumane Mané
que vai durar de (7 de Junho de 1998 a 29 de Outubro). Depois do
acordo de cessar-fogo, toma posse um governo de unidade nacional,
presidido por Francisco Fadul (3 de Dezembro), mantendo-se Nino Vieira
na presidência.

Deputados da Forza Itália passam a integrar o PPE (Junho)
Instituição do Banco Central Europeu. Entra em vigor o acordo
relativo à revisão intercalar da quarta Convenção de Lomé, que contém o
novo protocolo financeiro e o protocolo que rege a adesão da África do
Sul a esta convenção (1 de Junho)
O Conselho Europeu reúne-se em Cardiff, enunciando os
elementos essenciais da estratégia da União Europeia para prosseguir as
reformas económicas a fim de promover o crescimento, a prosperidade, o
emprego e a inserção social, identificando os meios concretos que
permitirão tornar a União mais próxima dos seus cidadãos, definindo as
orientações e um calendário para as negociações futuras sobra a Agenda
2000 e lançando um debate a mais longo prazo sobre o futuro
desenvolvimento da União (15 e 16 de Junho)

Referendos com muitas abstenções – Referendo nacional sobre a questão do aborto. Vitória do não (50,91%), mas com quase seis milhões de eleitores (68,06%) a optarem pela abstenção (28 de Junho). Referendo sobre a regionalização. Abstenção de 51,3%. 63, 59% dos votantes são contrários
à proposta de reforma administrativa (8 de Novembro). De um lado, o movimento Portugal Plural, liderado por Eurico de Figueiredo, onde participámos, e a partir do qual se lançará o movimento cívico Intervenção Radical, do outro, o movimento Nação Una, onde se destacam Paulo
Teixeira Pinto e Manuel Monteiro. Marcelo Rebelo de Sousa que provocara estas duas consultas populares pode reclamar das poucas vitórias na sua liderança do PSD. Contudo, os efectivos perdedores talvez sejam aqueles que sempre clamaram pela introdução do
mecanismo referendário na constituição, dado que as populações se desinteressaram do processos, num tempo em que o indiferentismo face à política começa a ser crescente.