Governo de Sá da Bandeira (1865)
1865 O
começo da fusão
Governo
nº 26 Sá da Bandeira (141
dias, desde 17 de Abril). Um gabinete de antigos dissidentes do governo
de Loulé. Ministros Ávila
e Fontes apoiam a fusão de
históricos e regeneradores.
Presidente,
o chamado honrado Marquês acumula a guerra e a marinha, mas segundo
texto coevo era uma sombra heróica, perdida na confusão dos acontecimentos.
Silva Sanches no reino e na justiça. António José de Ávila na fazenda e nos
estrangeiros. Carlos Bento da Silva nas obras públicas (até 4 de Setembro
de 1865).
Desencadeia-se
um novo ciclo político, com a cisão dos históricos e a emergência
de novos pequenos partidos. Como então chega a escrever-se, o partido
regenerador morreu. Segue-se a morte do partido histórico. Com efeito,
a partir do próprio governo surge uma proposta de aliança com os regeneradores,
advogada tanto pelo grupo de Loulé e
Silva Sanches, como pelos seguidores de António
José de Ávila, que começam a divergir dos restantes históricos, logo
em Fevereiro de 1862.
Governo de Sá da Bandeira |
De 17 de Abril de 1865 a 4 de Setembro de 1865 141 dias |
5º governo da Regeneração 2º governo sob o reinado de D. Luís |
Promove as eleições de 9 de Julho de 1865 |
·Presidente acumula a guerra e a marinha. · Silva Sanches no reino e na justiça. · António José de Ávila na fazenda e nos estrangeiros. · Carlos Bento da Silva nas obras públicas (até 4 de Setembro de 1865). |
·Demitido o governador civil do Porto, Januário Correia de Almeida, o visconde de São Januário. Será imediatamente eleito deputado, como protesto ·Dissolução da Câmara dos Deputados em 15 de Maio de 1865. · Saldanha regressa a Lisboa em 4 de Julho, vindo da embaixada em Roma ·Eleições em 9 de Julho de 1865. ·Em 7 de Setembro de 1865, as cortes são adiadas por 59 dias até 5 de Novembro de 1865. |
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