Considerado o
inspirador da actual construção europeia, segundo a qualificação
pejorativa que lhe foi dada por De Gaulle, em Novembro de 1953, por ocasião
da querela da CED. Economista francês. Começou as suas actividades públicas
em 1914, em Londres, como membro do executivo do comité inter aliado para
os transportes marítimos, a fim de vencer-se a guerra submarina.
Secretário geral adjunto da SDN de 1919 a 1923. Detentor de uma firma
familiar de conhaques, retoma actividades empresariais entre as duas guerras
e assume-se como consultor económico internacional, nomeadamente do governo
chinês.
Chegou então a associar-se a um banco de
investimentos norte-americano. Em 1939 torna-se presidente do comité de
coordenação económica franco-britânico, animado por
Churchill, com sede em Londres.
Colaborador de
De Gaulle, desde 1940, participou, a partir de 1943 no Comité Francês de
Libertação Nacional. Elabora o plano de modernização da economia francesa
(1947-1953), o chamado plano Monnet, visando, sobretudo, a modernização do
equipamento. É o inspirador do plano Schuman, que está na base da CECA.
Primeiro presidente da Alta Autoridade (1952-1955), pede a não renovação do
mandato na sequência do fracasso da CED. Funda em1955 o Comité de Acção para
os Estados Unidos da Europa e volta a ser o inspirador da reforma europeia de
1957, influenciando activamente o Relatório Spaak que está na base do Tratado
de Roma. Apoia o gaullismo a partir de 1958, sendo um dos responsáveis da
estratégia do sim pelo não, assumido pela França, porque era preciso
que a autoridade estivesse bem estabelecida para delegar a
soberania. Publica as suas Mémoires em1976
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