

Acordo de paz de Genebra sobre o Vietname é assinado (20 de Julho). Paris
compromete-se a retirar da Indochina, criando-se os Estados do Cambodja,
do Laos (instituído em 29 de Dezembro de 1955) e dois Estados no
Vietname, separados pelo paralelo 17º.

Os Estados Unidos passam a apoiar
o governo de Saigão, liderado por Ngo Dinh Diem. Norte-americanos e
sul-vietnamitas não assinam os acordos de Genebra.

Mendès-France visita Tunis, tendo ao lado o general Juin*, um francês
norte-africano, onde promete conceder autonomia interna à Tunísia, como
primeira etapa para a independência, conforme as reivindicações de Bourguiba e do Neo-Destour, depois de em 31 de Dezembro de 1951 Paris
ter apontado para o regime da co-soberania (31 de Julho). Depois de se
ter obtido a aprovação da Assembleia Nacional e de negociações, vai ser
assinada uma convenção geral sobre a autonomia, em 3 de Junho de 1955.
Segue-se nova etapa de negociações, visando a independência,
atingindo-se novo acordo em 15 de Junho de 1956.

Heusse reeleito presidente da RFA (17 de Julho)

Amintore Fanfani eleito secretário-geral da democracia-cristã
italiana (17 de Julho)

Remodelação– Em 7 de Julho: Marcello Caetano como ministro da presidência; Veiga de
Macedo nas corporações; António Pinto Barbosa
na economia, tendo como subsecretários de Estado Jacinto Nunes e José Gonçalo
Correia de Oliveira (n. 1921); Raúl Ventura no ultramar.
Leite Pinto assume a pasta da educação.
Conforme o comentário de Marcelo Rebelo de Sousa, é quase
um Governo escolhido por Marcello Caetano...é o
marcelismo, mitigado por alguns salazaristas. Por outras palavras, a
modernização vai chamar-se televisão e Plano de Fomento, ao ritmo da OECE e sob
o impulso do chamado Grupo da Choupana, nome do restaurante do Estoril
onde se reuniam os marcelistas que se assumem como